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ESG e Startups: Equidade de gênero apresenta avanços, apesar de desafios

Embora representem a maior parte da população brasileira e tenham maior grau de escolarização em relação aos homens, as mulheres ainda enfrentam desafios no mercado de trabalho. Elas se desdobram em duplas e até triplas jornadas de trabalho, que podem envolver trabalho fora do lar, tarefas domésticas e cuidados com os filhos. Na vida profissional, estão sujeitas a disparidades salariais e tratamento desigual, com espaços restritos para crescimento e liderança.

Para promover o debate sobre a equidade de gênero, a startup Memori promove o evento online “Mulheres nas Startups: liderança feminina no mercado corporativo”, no dia 16 de março, às 15h. A roda de conversa vai abordar os principais desafios e a importância da representatividade feminina em cargos de liderança, além das possibilidades de inclusão de mais mulheres no ecossistema de startups.

No contexto das startups, modelos de negócio com proposta escalável, repetível e com potencial inovador, o cenário persiste, embora registre avanços. Um dado de 2021 mostra que no Brasil apenas 16,9% das startups foram fundadas por elas.

Com a alta das discussões de ASG – ou ESG, na sigla em inglês – que diz respeito às ações das organizações direcionadas à governança ambiental, social e corporativa, o incentivo para maior equidade de gênero pode ser aplicado no dia-a-dia corporativo. Antes de assumir o cargo de Head de Marketing da startup cearense Memori, Luana Barros já se via em funções de liderança, embora não buscasse por elas.

“Não lembro de um momento em que tenha pensado sobre querer necessariamente ser líder. Para mim, foi um processo natural e moldado em áreas multidisciplinares da vida, no acumulado de pequenas experiências”, conta.

Foi durante a graduação que entendeu a liderança como “uma forma de inspirar e guiar pessoas”, ideal que lhe acompanharia na atuação profissional. Na Memori, empresa voltada para benefícios de saúde e qualidade de vida, pôde desbravar mais a habilidade e ver o impacto de lideranças femininas.

“Hoje, temos na composição da equipe Memori mais mulheres do que homens, numericamente. Com um time pequeno em uma startup que tem muito a crescer esse ano, vejo que há grandes oportunidades para compor mais lideranças femininas em um futuro próximo”, projeta Luana.

A diversidade no meio corporativo é reconhecida pela Organização das Nações Unidas como passo importante rumo ao desenvolvimento sustentável, mas também com ganhos imediatos, em áreas que vão desde o desempenho financeiro, a reputação das organizações e também o ambiente de trabalho.

À frente do Marketing, vê que seu papel vai além dos créditos pessoais e de que é preciso fomentar novas líderes. “Considero como parte da minha responsabilidade promover um ambiente de discussões abertas, que favorece e abre espaço para outras mulheres”, avalia a gestora.

Serviço
Mulheres nas Startups: liderança feminina no mercado corporativo.
Quando: 16 de março, às 15h
Onde: google meet
Inscrições: https://planos.memori.digital/rodadeconversa-mulheres-nas-startups

Palestrantes:
– Gabriela Ioshimoto, CPO na Startup Scooto
– Raphaela Silva, Líder de Marca Empregadora e Diversidade & Inclusão na Z1
– Bruna Félix, Fundadora da Startup Upme e Coordenadora de novos negócios no Instituto Atlântico

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