DESTAQUEMEIO AMBIENTE

Apesar da interdição pelo Implurb, Mirante Encontro das Águas continua com acesso de público

Área interditada possui somente um aviso pelo acesso da estrada, já na margem da praia e do rio Negro não há nenhuma informação sobre a proibição

O Mirante Encontro das Águas, sem nenhuma vigilância, sem segurança, com registros constantes de queda de barranco, apesar da interdição, continua com a presença constante de pessoas. O local onde a prefeitura de Manaus anunciou a construção do Parque Encontro das Águas, projeto assinado por Oscar Niemeyer, está interditado após o início do desbarrancamento, que se agravou com a colocação pela Prefeitura de pneus para facilitar o acesso de visitantes à praia das lajes no rio Negro.

A área interditada possui somente um aviso pelo acesso da estrada, já na margem da praia e do rio Negro não há nenhuma informação sobre a interdição da área. Sem vigilância, a área continua sendo frequentada, sendo o lixo a marca registrada da presença de pessoas. Queimadas também são encontradas na descida da escadaria construída com pneus.

No acesso principal existe um portão fechado com cadeado, com uma placa colocada pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), com o aviso “imóvel interditado”, mas ao lado um outro portão menor está aberto onde as pessoas passam sem dar nenhuma atenção para a sinalização.

Sem dúvida faltou planejamento para execução da obra. São aproximadamente mil pneus comprados com dinheiro público para a construção de uma escadaria que fez acelerar a queda do barranco.

Os registros fotográficos mostram que se faz urgente a presença dos órgãos de fiscalização como Ministério Público, Tribunal de Contas, Câmara Municipal, pois este é um caso flagrante do dinheiro público jogado literalmente nas águas do principal cartão postal da Amazônia, o Encontro das Águas do rio Negro e Solimões.

Fotos: Valter Calheiros

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