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Manauaras reagem aos ataques a democracia em manifestação pacifica que reuniu trabalhadores e estudantes

Protegidos com máscaras e respeitando o distanciamento, pessoas de diversos segmentos sociais empunhavam cartazes e gritavam palavras de ordem em defesa da democracia e contra o racismo e fascismo

O movimento, que recebeu o nome de Amazonas pela Democracia, organizado pelas redes sociais e em grupos de WhatsApp realizou na tarde desta terça-feira (2), um ato pró-democracia que percorreu a Avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus, desde a esquina da Rua Pará em direção a Arena da Amazônia.

Gritando palavras de ordem em defesa da democracia, da preservação da Amazônia e contra o racismo, fascismo, machismo e o presidente Jair Bolsonaro, o grupo que reuniu trabalhadores de vários segmentos, estudantes, ativistas sociais, cerca de 1,5 mil, de acordo com os organizadores, caminhou usando máscaras de proteção contra a Covid-19 e convocando à população a levantar a cabeça e reagir.

A mobilização, que contou com o apoio de equipes médicas, jurídicas, policiamento civil e militar e departamento de trânsito, sem registro de vandalismo ou qualquer tipo de violência ou pessoas detidas.

De acordo com os idealizadores do evento, a mobilização foi motivada por pelos recentes ataques ao Supremo Tribunal Federais (STF), em Brasília, realizados pelo grupo de apoio ao presidente, Jair Bolsonaro, nomeado ‘300 do Brasil’, que pediu o fechamento do Congresso Nacional, do STF e um novo Ato Institucional 5, uma das medidas mais duras adotadas pela Ditadura Militar no Brasil.

“Se Bolsonaro tripudia sobre o povo que está sofrendo e morrendo, ameaça o país de intervenção e os poderes legislativo e judiciário nada fazem, nós temos que tomar a iniciativa porque somente o povo tem força e legitimidade para tirar Bolsonaro e toda sua equipe e antecipar um novo processo eleitoral”, afirmou a professora Gleice Oliveira.

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