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Tráfego de navios no Amazonas deve ser retomado na segunda quinzena de novembro, prevê governo

Para garantir a navegabilidade e o fluxo logístico no Estado, está sendo feita a dragagem do rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant, e da foz do rio Madeira e região do Tabocal

O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, em reunião com empresários e entidades do comércio, nesta terça-feira (07/11), afirmou que o governo do Amazonas trabalha para melhorar o ambiente de negócios na região.  A reunião aconteceu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM), no bairro Adrianópolis, zona centro-sul

“Embora tenha melhorado bastante o ambiente de negócios, nós temos buscado melhorar mais, como diminuir a burocracia, ter mais rapidez nas decisões, ter o encaminhamento mais rápido na apreciação dos projetos e viabilidade econômica para obtenção de incentivos fiscais. E é nesse sentido que nós temos dialogado com o setor”, afirmou Serafim.

Segundo ele, o ritmo intenso da dragagem que está sendo realizada do rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant, e da foz do rio Madeira e região do Tabocal está garantindo a navegabilidade e o fluxo logístico no Amazonas. A previsão é que até a segunda quinzena de novembro seja retomado o tráfego de navios na região.

 “Na semana passada, começou a última dragagem, que é exatamente na enseada do rio Madeira, com isso nós temos duas frentes trabalhando, para que no menor espaço de tempo, com a dragagem e com a subida do rio, nós possamos voltar a ter a presença de navios, o que é esperado para a segunda quinzena de novembro”, declarou.

Durante o evento, Serafim fez uma apresentação sobre o atual cenário logística do Amazonas e os trabalhos de intervenção que estão sendo feitos em meio à estiagem no Amazonas pelo Estado. 

“É um desafio muito grande e tudo está sendo feito nessa direção, mas tendo a consciência da grandiosidade dos desafios, inclusive, neste momento que temos uma seca histórica com consequências muito fortes para a atividade empresarial”, pontua.

Fotos: Bruno Leão/Sedecti

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