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Políticos e autoridades do Amazonas lamentam morte de ex-governador Amazonino Mendes

Ele estava internado ]no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde dezembro do ano passado. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento, que deverão acontecer em Manaus

Autoridades, adversários e aliados políticos lamentaram a morte do ex-governador do Amazonas e também ex-prefeito da capital amazonense, Amazonino Mendes, ocorrido na manhã deste domingo (12/02), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O governado Wilson Lima decretou luto oficial de sete dias em todo o estado e o prefeito David Almeida, cinco dias de luto oficial em Manaus.

Além dos decretos, autoridades dos três poderes emitiram nota de pesa pela morte do político amazonense, de 83 anos, nascido em Eirunepé, dono de uma longa carreira política. Amazonino Mendes foi senador da República, prefeito de Manaus por três mandatos e quatro vezes governador do Estado.

“Eu devo muito do que hoje sou ao ex-governador Amazonino Mendes. Entrei para a política fazendo críticas e buscando, em grande parte das vezes, sempre ser um contraponto ao que ele e seu grupo político foram e representaram para o nosso Estado. Mas uma coisa é inegável: Amazonino foi um dos maiores líderes políticos da história do Amazonas”, afirmou Wilson Lima nas redes sociais.

Para o governador, Amazonino “nasceu predestinado a amar esta terra, trazendo o Amazonas no nome e no coração”. E fica para sempre na memória do povo amazonense a “imagem do homem alegre, carismático, que abraçava e acolhia”.

O prefeito de Manaus, David Almeida, disse, em nota, que o ex-governador Amazonino Armando Mendes, deixa um legado, construído ao longo de quatro décadas dedicadas à vida pública.

“Neste momento de dor, que Deus, na sua infinita misericórdia, conforte o coração de todos amigos e familiares. Fica decretado luto oficial na cidade de Manaus por cinco dias, em memória de Amazonino Mendes, homem que faz parte da história política e do povo do Amazonas”, afirmou o prefeito na nota.

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) emitiu uma nota de pesar pela morte de Amazonino Mendes. “Ele deixa seu legado na história ao, entre outros, idealizar, executar e inaugurar vários hospitais em Manaus e no interior do Amazonas, concretizar intervenções viárias que contribuíram para mobilidade urbana em Manaus e ser o fundador da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)”, diz a nota.

Por meio de suas redes sociais o senador Omar Aziz (PSD-AM), também lamentou o falecimento do ex-governador Amazonino Mendes.

“Faleceu hoje não só o homem Amazonino, mas uma figura que entrou para a história política do Amazonas. Conheci o Amazonino nos anos 80. Eu no movimento estudantil, ele prefeito de Manaus nomeado pelo Gilberto Mestrinho. Desde então, já fomos aliados e já estivemos em lados opostos, como determina a democracia. O respeito e admiração sempre foram a marca dessa relação. Aos amigos e familiares, em nome do filho Armando, meus sentimentos de solidariedade neste momento de profunda dor. Parta em paz, meu amigo”, afirmou o senador.

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), afirmou que, com a morte de Amazonino Mendes (Cidadania), o Brasil se despede de um dos homens mais importantes da política amazonense, e que teve imensurável contribuição e relevância no cenário político do país.

“Amazonino Mendes foi um dos maiores estadistas que o povo amazonense já conheceu. Um homem honrado, justo, grande defensor da nossa população e dos direitos das famílias de Manaus e de todo o estado. Todos nós, homens públicos, um dia nos inspiramos em Amazonino e temos muito a agradecê-lo”, ressaltou Caio André.

A desembargadora Jaíza Fraxe, da Justiça Federal do Amazonas, também lamentou a morte do ex-governador, destacando a importância do ex-governador para a construção da Vara Federal de Tabatinga, no oeste do estado.

Adversário de Amazonino, o ex-deputado estadual Serafim Corrêa prestou solidariedade aos familiares de Amazonino.

A deputada estadual Joana Darc afirmou que Amazonino Mendes deixa um legado histórico para a política amazonense.

O senador Eduardo Braga afirmou que é impossível contar a história da política amazonense das últimas cinco décadas sem citar Amazonino. Braga também afirmou que o ex-governador “tornou-se referência para as gerações subsequentes”.

O governador do Pará, Hélder Barbalho, expressou sentimentos a amigos e familiares nas redes sociais.

O deputado federal Amom Mandel também lamentou a morte do ex-governador, e lembrou de grandes obras existentes no estado, construída quando Amazonino Mendes esteve no comando, tanto do governo estadual, quanto da prefeitura de Manaus, entre elas, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Amazonino Mendes foi internado em novembro para tratar uma crise de diverticulite – inflação no intestino grosso – e uma pneumonia. Ele chegou a receber alta, mas voltou a ser hospitalizado, no dia 25 de dezembro, após apresentar problemas respiratórios.

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