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Pandemia modifica hábitos de quem procura imóvel de luxo

Uma recente pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) revelou que, no primeiro trimestre de 2022, a comercialização de imóveis de alto padrão em Belo Horizonte e Nova Lima teve um incremento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse cenário de crescimento é positivo, levando-se em conta que o país passou por um período recessivo em função de dois anos de pandemia, entre 2020 e 2021, com elevação de custos de insumos da construção.

Além disso, o Banco Central manteve a taxa Selic em um patamar elevado, 13,75% ao ano, o que impacta na inflação e no consumo. Mesmo com a comercialização de imóveis de alto padrão apresentando crescimento, a pesquisa do Sinduscon-MG mostrou que há um estoque baixo de apartamentos em Belo Horizonte para esse setor, o que indica que a demanda está maior que a oferta.

Alguns especialistas do setor imobiliário também apontam que, em função da pandemia, muita gente modificou a forma de interagir com o lugar onde mora, já que as pessoas passaram mais tempo em casa em atividades de trabalho remoto ou híbrido. Assim, aumentou a busca por apartamentos que tenham mais espaço, conforto, acesso à tecnologia, área de lazer e varanda.

Em Belo Horizonte, essas necessidades detectadas no período pandêmico têm sido levadas em conta pelas construtoras e incorporadoras. “Com a pandemia, as pessoas passaram a valorizar ainda mais suas casas e buscam algo mais acolhedor”, diz o diretor comercial da Somattos Engenharia, Humberto Mattos.

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