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Novembro azul tem narrativa também focada nos mais jovens

O “Novembro Azul” é o mês destinado à campanha de conscientização e prevenção do câncer de próstata, que atinge anualmente 29% dos homens no país. Apesar da maior incidência ser acima dos 40 anos, existe a possibilidade de desenvolver este câncer ainda quando jovem.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata tem a segunda maior incidência de cânceres em homens, atrás apenas do câncer de pele, correspondendo a um risco estimado de 62 novos casos a cada 100 mil homens. A estimativa feita para o triênio 2020-2022 é de que surjam, anualmente, 65.840 novos casos. Essa doença causa cerca de 15 mil óbitos anuais, a segunda maior taxa de mortalidade por câncer que atinge homens no país.

A próstata é uma glândula encontrada apenas em homens. Ela fica localizada logo abaixo da bexiga. O tubo (uretra) que transporta a urina da bexiga até sair pelo pênis atravessa bem pelo meio da próstata. Essa glândula também produz um fluido que ajuda a manter os espermatozoides saudáveis. Câncer de próstata é o crescimento descontrolado de células na próstata.

O desenvolvimento do câncer de próstata está relacionado sobretudo ao cotidiano, sedentário, tabagismo, álcool e uma vida sexual desprovida de cuidados. O risco aumenta significativamente após os 50 anos, correspondendo a 40% dos tumores nessa faixa etária. Porém, os jovens não estão livres do diagnóstico. Por isso, especialistas trazem o Novembro Azul como um momento de reflexão  sobre os cuidados que os homens têm com a saúde e a importância de manter uma rotina de exames e acompanhamento desde sempre, ainda mais por conta do câncer de próstata ser uma doença silenciosa nas fases iniciais. A especialista em saúde, Tatiane Puga, explicou que essas campanhas são uma ótima forma de aproximar o jovem desse tema, quebrar os tabus que ainda existem sobre o assunto e estimular o acompanhamento desde cedo, uma vez que o diagnóstico precoce é primordial para o tratamento.

O médico urulogista Eduardo Grohs afirmou em entrevista que não tem idade certa para iniciar uma rotina de cuidados e acompanhamentos. “É a hora de quebrar tabus, uma vez que o câncer de próstata é sempre tratado com muito preconceito pelos homens, principalmente em razão da realização do exame clínico (toque retal). Por isso, muito preferem não procurar o urulogista, fanzendo com que o diagnóstico seja realizado tardiamente”, completa o médico. 

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