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Reta final para o Enem: como organizar os estudos?

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está chegando e, nesta fase final, os estudantes ficam apreensivos com tantos conteúdos para estudar e revisar. Ainda mais se essa maratona de estudos inclui a preparação para outros vestibulares como Fuvest, Unesp e Unicamp.

E, nesta etapa, que também precisa aliar as obrigações da rotina escolar regular, a organização do tempo é um quesito que não deve ser deixado de lado e pode fazer a diferença para alcançar a tão sonhada vaga na faculdade – seja por meio direto ou pelo uso das notas nos programas como SiSU  e ProUni.

“Muitos alunos nesta fase acabam relevando características e pequenos detalhes. Porém, assim como tudo na vida, sabemos que estes detalhes fazem uma grande diferença. Quanto mais preparação existir, mais fácil será manter a calma e concentração e ter um melhor resultado”, comenta Zeid Sakr, professor especialista em vestibulares da Plataforma AZ.

Para ajudar na orientação dos alunos em fase de vestibular e que vão realizar o exame do Enem, o especialista, que também é diretor da unidade SEB Lafaiete, em Ribeirão Preto, dá dicas importantes para começar a aplicar desde agora.

Cronograma

Um dos primeiros passos é estabelecer um cronograma, um calendário particular que leve em consideração as datas das provas, disponibilidade de horários por semana e as matérias que precisam de revisão.

“Não existe uma receita de bolo para um cronograma perfeito. O que muitos fazem é destinar o mesmo tempo para todas as matérias. Assim, esquecem de levar em consideração o grau de dificuldade e afinidade com cada uma. As aptidões e o objetivo devem nortear esse cronograma para tirar o melhor proveito nessa preparação”.

O especialista ainda ressalta que as revisões devem começar antes e não às vésperas do exame. Assim, sobra tempo útil para reparar possíveis lacunas de aprendizagem e tirar dúvidas.

Leitura dos editais

Um detalhe importante que muitos candidatos não fazem – seja no Enem ou em outros vestibulares – é ler os editais.

Esse documento, que é divulgado meses antes da prova, traz informações importantes que podem ser úteis na hora da preparação do cronograma e organização dos estudos.

“Lendo os editais, o estudante pode dividir melhor seu tempo para revisar matérias específicas e priorizar os assuntos que cada prova irá cobrar. Com a leitura, ele saberá a quantidade de questões, as matérias que possuem um peso maior, dentre outras coisas. Esse passo é determinante para um trabalho focado na aprovação”.

Simulados

Como o nome já diz, os simulados são inspirados nas provas reais e têm o objetivo de imitar uma situação de prova. Eles trazem a mesma quantidade e estilo de questões dos exames dos quais se originam.

O principal objetivo de um simulado é ser um termômetro para identificar as lacunas do aprendizado. Com a sua correção, é possível identificar os erros e o que precisa ser feito para melhorar.

Por isso, eles devem ser realizados constantemente dentro da rotina de qualquer vestibulando: não apenas para treinar, mas para medir o conhecimento adquirido.

“Mais do que fazer, é importante corrigir e analisar. Os simulados são uma excelente ferramenta de preparo que permitem que os alunos já meçam suas notas de corte. A partir dele, é possível calcular os acertos e erros e traçar estratégias para conseguir a vaga pretendida”, complementa Zeid.

Não ligar o ‘piloto automático’

“Melhoras significativas partem dos erros. E por isso, não repetir esses erros, pode levar até à alta performance nos estudos. A maratona de preparação é intensa e, com o passar dos dias, os alunos tendem a ligar o que chamamos de piloto automático e cair na rotina”, explica Zeid. O especialista ressalta que, cada dia deve ser encarado como uma nova jornada de aprendizado e o cronograma feito, pode ser flexível e mudado ao longo dos dias.

O importante é que o estudante não caia na rotina e não tenha medo de dar um passo atrás no cronograma, se for preciso, e aproveite as inúmeras possibilidades de agregar conhecimento.

“Dessa forma, o aluno pode executar sua jornada e melhorar a parte qualitativa. Por exemplo, na feitura de exercícios mais fáceis e depois ir aos mais difíceis e crescendo gradualmente. Outros recursos também podem ser usados para evitar cair na rotina como, ver filmes e séries,  ouvir podcasts, entre outros. “

Reservar um tempo para descansar

Viver com a cara nos livros e cadernos também não é o ideal. Visto que, com o passar das semanas, o rendimento pode ir diminuindo e gerando um cansaço mental. Um estudo feito pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês) e publicado em 2021 no periódico Cell Reports, aponta que pequenas pausas na rotina são benéficas ao cérebro e ajudam na consolidação do conteúdo que está sendo aprendido.

“Uma rotina equilibrada e saudável leva em consideração o descanso. Não ter momentos de lazer dentro da rotina de estudos é um dos erros mais graves dos estudantes. A saúde mental e bem-estar precisam estar em paralelo com a saúde física e, aqui também podemos lembrar a importância da qualidade do sono dentro da rotina”.

Para ajudar o aluno em sua preparação, a Plataforma AZ está disponibilizando uma série de conteúdos gratuitos pelo site www.plataformaaz.com.br/enem e pelas redes sociais.

 

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