DESTAQUEECONOMIA

Reedição de decreto demora e Wilson Lima vai a Brasília pedir urgência na medida que mantém competitividade da ZFM

Governador do Amazonas recebeu do presidente Bolsonaro a garantia de reedição do decreto que reduziu IPI. Como isso ainda não ocorreu, ele se reuniu com o chefe da Casa Civil para tratar sobre assunto

O governador Wilson Lima se reuniu nesta terça-feira (15/04), em Brasília, com o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, para tratar sobre mudanças no Decreto Federal 10.979/2022, que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% em todo o país. No último dia 9, o governador recebeu do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, a garantia de que o decreto será reeditado.

A mudança no decreto visa manter a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM), conforme proposta do Governo do Estado apresentada ao Ministério da Economia para revogar a redução do IPI para produtos com Processo Produtivo Básico (PPB) aprovados que não sejam fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM). Dessa forma, fica mantida a vantagem comparativa do incentivo do imposto já existente na ZFM.

“Tive mais uma reunião com o ministro Ciro Nogueira em que coloquei a necessidade e a urgência que o Amazonas tem para que esse decreto seja publicado; para que as empresas possam ter a tranquilidade, mas, sobretudo, que os trabalhadores possam ter a tranquilidade da garantia dos seus empregos”, disse o governador Wilson Lima.

A manutenção das vantagens comparativas da ZFM permite não só manter as mais de 500 indústrias instaladas no PIM, com mais de 100 mil empregos gerados, como também preserva a competitividade do polo para atração de investimentos.

A reunião do governador com o presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes também contou com a participação de representantes do setor industrial. Segundo o Wilson Lima, o Amazonas não é contra a redução do IPI, mas é necessário preservar a ZFM, modelo econômico importante para o desenvolvimento regional, para a preservação ambiental e, principalmente, para geração de emprego e renda.

Foto: Divulgação/Secom

Pular para o conteúdo