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Adaf dá início a ações de vigilância ativa no distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré

Este ano, animais de 24 propriedades de risco no município deverão passar por exames clínicos, para garantir a saúde do rebanho da área, que já é reconhecida como livre de febre aftosa sem vacinação

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) deu continuidade nesta segunda-feira (31/01) as ações de vigilância ativa contra a febre aftosa, no distrito de Santo Antônio do Matupi, no município de Manicoré (distante 332 quilômetros de Manaus). A atividade, iniciada na última semana, segue as diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa) e de um convênio entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Superintendência Federal da Agricultura no Amazonas (SFA-AM) e a Adaf, para garantir a saúde do rebanho na área já reconhecida como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

O fiscal agropecuário e médico veterinário da Adaf, Márcio Panza, explica que 24 propriedades situadas próximo de assentamentos, abatedouros, rodovias e lixões, o que as caracteriza como de risco, devem ser visitadas pela equipe de fiscalização para a análise das condições físicas dos animais.

“Durante essas visitas fazemos a avaliação visual da boca e das patas dos bovídeos, pois um dos sintomas apresentados pelo animal infectado pela aftosa são lesões nestas áreas, assim como nas narinas ou tetas. Até o momento já estivemos em três propriedades, e outras três devem ser visitadas até o fim do mês”, informou.

Status sanitário

No total, 13 municípios amazonenses que integram o Bloco I do Pnefa já possuem o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. São eles Apuí, Boca do Acre, Canutama, Envira, Eirunepé, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte de Tapauá.

Devido à suspensão da imunização, a vigilância ativa, aliada à atualização de cadastro e rebanhos, está entre as estratégias previstas para manter e expandir as zonas livres de vacinação, valorizando os produtos da pecuária local e oportunizando o acesso do Amazonas a novos mercados.

Foto: Divulgação/Adaf

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