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Inscrições abertas para Chamada Elos da Amazônia, que busca soluções para produção de castanha e óleos vegetais

Prazo de inscrição na edição Castanha-do-Brasil e Óleos Vegetais vai até o próximo dia 6 de fevereiro. Divulgação do reconhecimento acontece no final de fevereiro para os selecionados

A Chamada Elos da Amazônia 2022 – Edição Castanha-do-Brasil e Óleos Vegetais está com inscrições abertas para sua segunda edição até 6 de fevereiro. A chamada é nacional e acontece de forma virtual e contará com vários reconhecimentos, distribuídos para dez tecnologias inovadoras, cinco de cada cadeia, que se proponham a solucionar desafios enfrentados por cadeias produtivas da Amazônia.

Apesar de serem produtos amplamente conhecidos e comercializados, as cadeias da Castanha-do-Brasil e dos Óleos Vegetais ainda possuem diversos desafios a serem superados, que permeiam todas as etapas, desde a sua extração até a distribuição para o consumidor final.

“Estamos atuando na promoção de iniciativas para justamente identificar os elos que já estão maduros, ajudá-los a se consolidar e sair da escala de projeto. Já existem várias iniciativas, pesquisas acadêmicas, propostas e ideias que precisam ganhar força e crescer, contribuindo para o impacto social e ambiental positivo para a Amazônia”, explica o coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), Carlos Gabriel Koury.

Os participantes podem ser pessoas físicas ou jurídicas que atendam aos critérios estabelecidos pela chamada.  As cinco melhores soluções de cada cadeia farão parte do ciclo de formação das comunidades de bionegócios, recebendo desde apoio para preparação de projetos para receber aporte, via P&D, de até R$700 mil em recursos diretos ou serviços.

A chamada é realizada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), PPBio e Impact Hub Manaus, com o apoio da rede Uma Concertação pela Amazônia e financiada pela Partnerships for Forests (P4F), um programa do governo do Reino Unido, e pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, agência alemã de cooperação internacional.

Informações como inscrição, edital e premiação podem ser conferidas no site www.elosdaamazonia.org.br

Primeira Edição

A primeira edição da chamada Elos da Amazônia aconteceu em 2021 com o foco na cadeia de valor do Açaí. Em três semanas de inscrições, foi possível verificar que pesquisadores e empreendedores de todo o país têm ideias e soluções para os mais variados gargalos existentes na cadeia de produção.

Foram recebidas mais de 50 propostas de 12 estados, provenientes das cinco regiões do Brasil. As iniciativas deveriam estar relacionadas ao uso de tecnologia para a colheita e conservação do fruto, criação de novos produtos provenientes do açaí e melhoria da relação do produtor com o mercado.

“Identificar soluções reais, vindas de todo o Brasil, nos mostra que há um caminho para seguir. Nossa maior intenção é poder aplicar as soluções nos gargalos da cadeia produtiva do açaí. Para isso, é necessário recurso. Então, precisamos de investidores e empresas interessados nas soluções propostas”, afirma o diretor técnico do Idesam e coordenador do PPBio, Carlos Gabriel Koury.

Após avaliação de uma banca avaliadora, quatro soluções foram reconhecidas premiadas. Entre os premiados estão três projetos do Pará e um do Rio de Janeiro. O 1º lugar ficou com a Biorrefinaria de sementes de açaí, o 2º lugar com o Café padronizado do caroço de açaí, o 3º lugar com uma Película Comestível chamada Revfood e o 4º lugar com uma debulhadora automatizada sustentável.

Sobre o PPBio

Desde 2018 o Idesam atua na coordenação do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), captando iniciativas que obedeçam aos requisitos do Comitê das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda). Cabe ao Idesam receber e avaliar propostas de todas as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) habilitadas pela na Suframa para receber recursos que irão apoiar projetos relevantes para a sociedade.

Além disso, o PPBio consiste na busca por soluções para a exploração econômica sustentável da biodiversidade, a partir do fomento à ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da Amazônia. Para as empresas de Informática do Polo Industrial (PIM), também é uma alternativa descomplicada de investimento da contrapartida dos incentivos fiscais para o desenvolvimento regional, sem risco de glosa ou multas.

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