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Gramados de estádios do Amazonas estão sendo revitalizadas pelo governo para receber campeonato estadual de 2022

Arena da Amazônia Vivaldo Lima, Ismael Benigno, Carlos Zamith e Oswaldo Frota estão recebendo serviços de corte vertical, descompactação, replantios pontuais, irrigação e fungicidas. Campeonato amazonense começa no dia 26 de janeiro

A Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) deve concluir até esta quinta-feira (20/01) o trabalho de revitalização dos gramados das praças esportivas, visando a temporada dos clubes locais, que terá pontapé inicial com o Campeonato Amazonense de futebol masculino de 2022, que começa a ser disputado no dia 26 de janeiro.

O trabalho técnico é desenvolvido nos estádios Arena da Amazônia Vivaldo Lima, Ismael Benigno, Carlos Zamith e Oswaldo Frota, com os serviços de corte vertical, poda helicoidal drástica, descompactação, topdressing, adubação, replantios pontuais, aplicação de fungicidas, irrigação e marcação do campo.

 “Durante o ano de 2021 tivemos inúmeros jogos sediados nas praças esportivas do Estado, assim como jogos da Seleção Brasileira Masculina e Feminina, tornando a Arena da Amazônia um roteiro internacional de campeonatos esportivos. Conforme portaria, estamos em processo de revitalização dos nossos gramados, para que em breve a Arena da Amazônia, Ismael Benigno, Carlos Zamith e Oswaldo Frota estejam devidamente prontos para receber jogos da temporada 2022”, explica Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.

O engenheiro agrônomo da Greenleaf Gramados, Ricardo da Silva, falou sobre os aspectos técnicos envolvendo o trabalho da empresa na revitalização dos gramados explicando passo a passo o processo para tornar as praças esportivas administradas pela Faar com alta qualidade para desempenhar o esporte de alto rendimento.

“A gente corta todas as folhas, fazemos cortes verticais para tirar o colchão, que é uma camada de material orgânico morto, que acaba se acumulando entre o solo e a superfície da grama, pois essa acaba atrapalhando a jogabilidade no campo, então fazemos esse corte vertical para tirar esse resíduo”, afirma.

O engenheiro explica que depois do topdressing, que é a aplicação de areia superficial para corrigir o micronivelamento do campo, foi feita a descompactação, que, além de deixar o solo mais macio, proporciona um melhor desenvolvimento sistema radicular da grama, pois você quebra aquela área de superfície compactada do solo e favorece o crescimento do sistema radicular do gramado. “Essas foram as etapas do processo de revitalização, que foram concluídas ontem com a adubação”, esclarece.

Fotos: Mauro Neto/Faar

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