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Exército determina que militares se vacinem, usem máscara e não divulguem fake news nas redes

Decisão vai na contramão de pontos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como a não obrigatoriedade da vacina, o Exército trabalha, por exemplo, no acompanhamento de vacinação de indígenas

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, divulgou um comunicado interno, em que faz recomendações a serem consideradas pelos militares. Entre as orientações, está a vacinação para os que estiverem em trabalho presencial, o distanciamento social, o uso de máscara e a proibição de divulgar fake news nas redes socais.

As ações vão no sentido oposto aos pontos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como a não obrigatoriedade da vacina. Atualmente, o Exército trabalha, por exemplo, no acompanhamento de vacinação de indígenas e na acolhida de refugiados da Venezuela, em Roraima.

Entre os pontos do documento, estão a obrigatoriedade de testes de covid-19 para militares e servidores que voltarem de viagem internacional; a manutenção de medidas de prevenção do contágio, como o uso de máscaras e a higienização das mãos, além do distanciamento; e a retomada de atividades presenciais apenas 15 dias depois de receber a 2ª dose da vacina.

O comunicado também informa que militares omissos diante da orientação sobre imunização deverão ser submetidos à análise do Departamento Geral do Pessoal, para adoção de ações específicas. Em recorte que fala sobre desinformação na internet, o comandante do Exército é bem claro ao atentar para a conduta.

“Não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta”, escreve Nogueira.

Foto: Divulgação

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