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Rota até o Pacifico pela bacia do Solimões atrai interesse do setor de duas rodas do PIM

Caminho hidroviário é percorrido em menos tempo e gera uma economia de até 30%, se comparado com as rotas convencionais utilizadas pelos empresários brasileiros para chegar ao Pacífico

A indústria brasileira de fabricação de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) está entre os oito maiores complexos industriais do setor no mundo e é um dos maiores empregadores de mão de obra do distrito industrial da capital amazonense. Mas, toda essa pujança poderia ser ainda maior se fossem superados os entraves logísticos. Por conta disso, chamou atenção dos dirigentes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a rota hidroviária para chegar ao oceano Pacífico pela bacia do Solimões que vem sendo operada pelo empresário rondoniense Dário Lopes, do grupo BDX.

Dirigentes da entidade, que representa no Brasil os fabricantes de motocicletas e bicicletas instaladas no PIM, já teve uma primeira reunião com o empresário, em São Paulo, onde está sediada, para aprofundar o conhecimento sobre a rota Porto Velho (RO) – Paita, no Peru e outras agendas estão marcadas para aprofundar o assunto.

O encontro, na capital paulista, realizado na sexta-feira (17/12), foi capitaneado pelo diretor executivo da entidade, Paulo Takeuchi, e contou com a presença de Allan Sicsic, relações institucionais do segmento de bicicletas, Sérgio Martins Oliveira, gerente de relacionamento e Thiago Mello, gerente de Relações Institucionais, todos da Abraciclo. O empresário Dario Lopes, estava acompanhado do consultor Massami Miki, que faz a interlocução do grupo BDX com empresas, instituições e entidades da classe empresarial em Manaus.

Durante a reunião, Paulo Takeuchi explicou que algumas fabricantes do setor de duas rodas já testaram uma rota para o Pacífico semelhante a que hoje está operada pelo do grupo BDX, entretanto, os resultados obtidos não apresentaram a mesma economicidade alcançada por ele, o que fez crescer o interesse do segmento em se aprofundar na maneira como o grupo rondoniense opera, afim de estabelecer uma possível parceria.

A conversa avançou em alguns aspectos e uma nova reunião, entre Abraciclo e grupo BDX, foi agendada para o próximo ano, em data a ser definida.

O empresário rondoniense Dário Lopes, do grupo BDX, estabeleceu uma rota hidroviária para chegar ao oceano Pacífico pela bacia do Solimões, na tríplice fronteira entre Brasil (na cidade amazonense de Tabatinga), Letícia (na Colômbia) e Santa Rosa (Peru), a partir do porto alfandegado de Porto Velho, capital do estado de Rondônia.

Foto: Divulgação

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