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Projeto da ZDS Abunã-Madeira será lançado em Rondônia com a presença do vice-presidente

O projeto propõe estabelecer um cinturão de proteção da floresta oferecendo alternativas para os desafios socioeconômicos da população

Considerado uma proposta inovadora por conciliar sustentabilidade e desenvolvimento da Amazônia, o projeto da “Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) Abunã-Madeira terá seu lançamento oficial na nesta terça-feira (14/12), em solenidade a ser realizada em Porto Velho (RO) e que contará com a presença do vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), Hamilton Mourão, bem como do superintendente da Suframa, Algacir Polsin, e da superintendente da Sudam, Louise Caroline Low, entre outras autoridades convidadas. O evento ocorrerá às 10h30 (horário local) no Teatro Guaporé, localizado à rua Tabajara, 148, Olaria. 

A ZDS Abunã-Madeira engloba 32 municípios localizados no sul do Amazonas, leste do Acre e noroeste de Rondônia, cuja área total é de 454.220 km² e com população estimada para 2020 de aproximadamente 1,7 milhão de habitantes. Trata-se de região emblemática, tanto em relação aos desafios ambientais quanto à necessidade de desenvolvimento socioeconômico. 

O projeto propõe estabelecer um cinturão de proteção da floresta oferecendo alternativas para os desafios socioeconômicos da população. A ideia é potencializar as vocações produtivas e econômicas locais, bem como os recursos humanos. Ao criar essa alternativa, a intenção é que a ZDS Abunã-Madeira se transforme em projeto-piloto a ser adaptado para outras regiões da Amazônia, tais como Alto Solimões, Marajó e Transamazônica, entre outras.

Histórico

Originalmente, o projeto da ZDS Abunã-Madeira foi chamado de “Amacro” pelos seus primeiros idealizadores. Esse esforço inicial levou à cooperação técnica entre a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), com o apoio de outras instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e secretarias dos três estados envolvidos.

Ao ser repensado tecnicamente para atender aos critérios do desenvolvimento sustentável, e uma vez que a designação “Amacro” já não atendia mais ao escopo do projeto técnico, surgiu a Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira. A sustentabilidade ambiental é o “guarda-chuva” de todas as ações na ZDS, sob o qual estarão dois eixos fundamentais e estratégicos de atuação: Desenvolvimento Produtivo (Bioeconomia, Turismo, Agronegócio, Indústria) e Infraestrutura Econômica e Urbana (Logística e Transporte, Energia, Telecomunicações). Além disso, a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), a Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e ações de capacitação serão ferramentas que perpassam todas as ações, servindo de base para os dois eixos de atuação.

Foto: Divulgação

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