MOMENTO SAÚDE

Diagnóstico precoce e tratamento adequado reduzem agravamento e morte de pacientes com malária

A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados.
Após a picada, o mosquito transmissor permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por pelo menos uma semana. A seguir, surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no início, contínua, e depois com frequência de três em três dias), sudorese e dor de cabeça. Podem ocorrer também dor muscular, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios.

Em tempos de pandemia, é preciso atenção, porque os sintomas podem ser confundidos com os da covid-19.
A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região endêmica. No Brasil, por exemplo, ocorrem cem vezes mais óbitos nas áreas fora da Região Amazônica do que na região endêmica propriamente.

Em Manaus, a unidade de saúde voltada a pesquisa e tratamento da doença é o hospital da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), mas, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), é possível fazer o diagnóstico e receber tratamento adequado.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos (rapid diagnostic tests – RDTs). O diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.

Veja no podcast dessa semana

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