COMÉRCIOECONOMIA

AM deve movimentar R$ 46 mi em vendas eletrônicas na Black Friday

Associação Brasileira de Comércio Eletrônico prevê crescimento de 20% nas vendas por e-commerce no estado, em relação ao volume comercializado na Black Friday de 2020

As vendas por e-commerce, no Amazonas, devem movimentar R$ 46 milhões na sexta-feira (26), dia da Black Friday. O montante representa crescimento de 20% em relação ao faturamento registrado em igual data de 2020, quando as vendas por meios eletrônicos contabilizaram cerca de R$ 37 milhões. Os números são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Conforme o levantamento daABComm, somente na sexta-feira, o estado deve registrar 56,5 mil pedidos de produtos por e-commerce, volume 1,8% superior ao número de pedidos registrados em igual período do ano anterior (55,5 mil). A associação afirma que a data representa, geralmente, cerca de 75% das vendas do comércio eletrônico.

Os produtos mais demandados, segundo a ABComm, são os de informática, celulares, eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração.

O diretor de inteligência de mercado da ABComm, Alexandre Crivellaro, afirma que o Amazonas acompanha a tendência nacional de consolidação e avanço do e-commerce.

“O Amazonas deverá acompanhar essa tendência e crescimento, podendo ficar por cima da média nacional por conta do aumento de penetração de internet e crescimento nas compras por celular”.

Apesar do crescimento do e-commerce na região, as vendas ainda representam o percentual mínimo de 0,73% do total das vendas da Black Friday no Brasil.

CDLM prevê crescimento nas vendas por e-commerce

Pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM) prevê crescimento de 15% no volume de vendas por meio eletrônico na Black Friday deste ano em relação a igual data de 2020.

Porém, em relação ao número de lojas, o levantamento mostra uma estimativa de redução. Para 2021, a projeção é que 1,4 mil lojas comercializem produtos por algum canal eletrônico. Na Black Friday de 2020 1,5 mil estabelecimentos atenderam por e-commerce, enquanto em 2019 esse número totalizava 900 lojas virtuais.

“As vendas on-line ajudam muito e começam a ter representatividade. Algumas empresas chegam a registrar até 30% das vendas por meio eletrônico. Mas, no cômputo geral a média de vendas, mensal, está entre 7% e 10%”, comentou o presidente da CDLM, Ralph Assayag.

Assayag lembra que as vendas eletrônicas foram a alternativa encontrada pelos estabelecimentos para escoar produtos em estoque durante o pico da pandemia em 2020 e no início deste ano. Após a liberação da atividade comercial, o e-commerce permaneceu e soma às vendas por meio físico.

Foto: Divulgação

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