SAÚDE

Manaus finaliza trabalho de campo para o diagnóstico de infestação do Aedes Aegypti

Durante as vistorias nos imóveis, os agentes de saúde realizaram a identificação e coleta de larvas do mosquito, eliminando ou tratando possíveis criadouros do Aedes

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), iniciou nesta segunda-feira (28/06), a consolidação dos dados do trabalho de campo do diagnóstico sobre o índice atual de infestação do Aedes Aegypti, mosquito que é o vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya. O trabalho de campo começou no dia 14 de junho e os Distritos de Saúde (Disa) Norte, Leste e Oeste anteciparam a conclusão da ação na última sexta-feira (25/06), com o Disa Sul finalizando no sábado (26/06).

Segundo o chefe do Núcleo de Controle da Dengue da Semsa, Alciles Comape, o trabalho foi executado por 275 profissionais, entre agentes de controle de endemias, agentes comunitários de saúde, motoristas, supervisores e coordenadores de equipes, tendo como meta a vistoria de 25.711 imóveis, selecionados por amostragem nos 63 bairros de Manaus.

Durante as vistorias nos imóveis, os agentes de saúde realizaram a identificação e coleta de larvas do mosquito, eliminando ou tratando possíveis criadouros do Aedes.

“As larvas coletadas são analisadas no laboratório de entomologia da Semsa, quando é feita a identificação da espécie predominante do mosquito em Manaus”, informou Alciles.

A partir da consolidação das informações levantadas pelos Disas, a Semsa irá elaborar um mapa de infestação do Aedes aegypti, o que permitirá identificar os bairros com maior infestação do mosquito. Com essa informação, de forma conjunta com o levantamento de número de casos notificados e confirmados das doenças transmitidas pelo Aedes, haverá a elaboração de um mapa de vulnerabilidade, identificando o nível de risco em cada bairro de Manaus, direcionando as ações de controle do Aedes de forma mais efetiva.

“O diagnóstico ainda identifica o tipo de criadouro predominante nos imóveis, o que também vai ajudar a definir as estratégias de controle. Caso o tipo predominante seja o chamado D2, que é referente ao lixo descartado pela população de forma errada, a estratégia de ação inclui parceria com secretaria de limpeza pública, assim como reforço das ações de educação em saúde e mobilização social com instituições como escolas, igrejas e associações comunitárias”, explicou Alciles Comape.

Equipes da Semsa participam do encerramento das ações

Nesta segunda-feira (28/06), na escola municipal Nossa Senhora da Paz, bairro da Paz, o Disa Oeste organizou um encontro com as equipes que realizaram o trabalho de campo, para uma avaliação e encerramento oficial das ações de campo do diagnóstico.

“O encontro foi programado até mesmo como forma de agradecer aos agentes que realizaram o trabalho com maestria e dedicação, e que vai nortear as estratégias de controle de Aedes Aegypti, desde a área de assistência médica, de educação em saúde, na limpeza pública e no estabelecimento de parcerias para garantir a proteção da saúde da população”, explicou o chefe do setor de Controle de Endemias do Distrito de Saúde Oeste, Rubens Souza.

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