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Produção industrial do Amazonas sobe 7,8% em março, após três meses seguidos em queda

Após as quedas nos meses de dezembro de 2020 (-5,0%), e de janeiro (-11,6%) e fevereiro (-0,7%) de 2021, a produção industrial do Amazonas apresentou alta de 7,8%, em março, com relação ao mês anterior – o maior avanço entre as unidades da federação.

Em março, a produção industrial caiu em nove dos 15 locais analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional). Os dados foram divulgados hoje (11/05). Na comparação com fevereiro, os maiores recuos foram registrados no Ceará (-15,5%), no Rio Grande do Sul (-7,3%) e na Bahia (-6,2%). No mesmo período, a produção nacional teve queda de 2,4%. Segundo o IBGE,

O resultado é suficiente para que o saldo da produção industrial no índice acumulado no ano esteja positivo (0,3%), mas na variação acumulada nos últimos 12 meses, a produção industrial do Estado apresenta queda de 5,2%.

O avanço da indústria amazonense de 7,8%, em março, em relação ao mês anterior, foi o maior entre as outras unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Ceará, com -15,5%, Rio Grande do Sul, com -7,3% e Bahia, com -6,2%. E os melhores foram os do Amazonas, com 7,8%, Pará, com 2,1% e Minas Gerais, com 1,7%.     

O crescimento da indústria amazonense de 22,5%, em março de 2021, em relação a março de 2020, foi o segundo maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os da Bahia, com -18,3%, Rio de Janeiro, com -4,8% e Mato Grosso, com -1,7%. E os melhores foram os de Santa Catarina, com 36,5%, do Amazonas, com 22,5%, e o do Rio Grande do Sul, com 21,0%.

Variação acumulada do ano

As atividades da indústria amazonense que tiveram variação positiva em março, com relação a fevereiro, e colaboraram para o bom desempenho foram: a Fabricação de produtos de borracha e de material plástico (101,8%), a Fabricação de bebidas (61,6%),  a Fabricação de máquinas e equipamentos (51,5%), a Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (30,7%), Indústria da transformação (23,8%), a Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (11,1%), Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (9,6%), e a Indústria extrativa – óleo bruto de petróleo (0,1%).

Somente duas atividades tiveram resultado negativo: a Impressão e reprodução de DVDs e discos (-71,8%) e a Fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,7%).          

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