AMAZONAS

Defesa Civil e Produção vistoriam impactos da cheia na várzea em Parintins

A vistoria faz parte do Plano Municipal de Enfrentamento aos Desastres Naturais. O coordenador de Defesa Civil, Adriano Aguiar, explicou que a enchente de 2021 já ultrapassou a marca registrada em 2009, ano do maior fenômeno que refletiu na diminuição da produção agrícola de várzea

As perdas das plantações dos produtores rurais das comunidades rurais de São José da Vila Bentes e São Sebastião do Boto começaram a ser levantadas pela Prefeitura de Parintins, por meio da Secretaria Municipal de Pecuária, Agricultura e Abastecimento (Sempa), em ação conjunta com a Defesa Civil. A iniciativa, prevista no Plano Municipal de Enfrentamento aos Desastres Naturais, vai se estender por toda a área de várzea de Parintins, por orientação do prefeito Bi Garcia. 

O secretário da Sempa, Tião Teixeira, e o coordenador de Defesa Civil, Adriano Aguiar, iniciaram o trabalho de visita às famílias atingidas pela grande enchente do Rio Amazonas na quarta-feira, 05 de maio. Os representantes da administração municipal vistoriaram plantações afetadas pelo fenômeno natural. A meta é fazer um diagnóstico dos impactos da cheia na produção rural para planejar ação de recuperação das culturas agrícolas destruídas pelas águas.

No meio da plantação de banana inundada pelo avanço da enchente sobre as terras de várzea, Elionei Batalha contabilizou as perdas e ficou esperançoso com a vistoria da equipe da Prefeitura de Parintins. “Prazer enorme receber o secretário de produção e o coordenador de Defesa Civil para a gente ter um suporte quando a água baixar. É isso que nós, produtores da várzea, esperamos do poder municipal. A ajuda com a equipe da Sempa será importante para recomeçarmos nossas produções”, relatou.

O secretário Tião Teixeira informou que a ação conjunta com a Defesa Civil visa a identificação dos prejuízos gerados aos produtores rurais da várzea atingidos pela força das águas de uma das maiores cheias do Rio Amazonas do século. “A partir desse levantamento na várzea, vamos preparar um plano de trabalho para colocarmos a equipe técnica da Sempa em campo no período da vazante. Com as perdas das plantações, essas famílias ficam sem produtos para manter o sustento”, afirmou.

O coordenador de Defesa Civil, Adriano Aguiar, explicou que a enchente de 2021 já ultrapassou a marca registrada em 2009, ano do maior fenômeno que refletiu na diminuição da produção agrícola de várzea. “A gente faz a vistoria, em parceria com a Sempa, para acompanhar de perto a realidade de famílias. Vamos produzir relatórios para entregarmos ao prefeito Bi Garcia e montarmos uma força-tarefa com o Comitê de Enfrentamento aos Desastres Naturais para atendê-las da melhor forma”, relatou.

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