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Desemprego no Brasil fica em 14,2% e atinge 14,3 milhões de pessoas, diz IBGE

Segundo a pesquisa da PNAD divulgada nesta terça-feira (31/03), a taxa de desocupação chega a 14,2% e a taxa de subutilização é de 29% no trimestre encerrado em janeiro de 2021

A taxa de desemprego no Brasil foi de 14,2% no trimestre móvel de novembro de 2020 a janeiro de 2021 e atingiu 14,3 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31/03), e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PANAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada (14,3 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre de agosto a outubro de 2020 (14,1 milhões de pessoas). Frente a igual trimestre do ano anterior (11,9 milhões de pessoas) houve alta de 19,8% (mais 2,4 milhões de pessoas desocupadas).

A pesquisa também identificou um aumento de 2% no número de pessoas ocupadas em relação ao trimestre anterior chegando a 86 milhões e redução de 8,6% frente ao mesmo trimestre de 2019.

 O número de empregados sem carteira assinada no setor privado subiu 3,6% em relação ao trimestre anterior, o que representa um aumento de 339 mil pessoas, informou o IBGE. Os trabalhadores por conta própria sem CNPJ aumentaram em 4,8%, totalizando 826 mil pessoas a mais. 

Menos trabalhadores com carteira assinada

Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada e os empregadores foram duas categorias que mantiveram estabilidade frente ao trimestre encerrado em outubro.

Mas na comparação com o mesmo período do ano anterior, o cenário é de queda. São 3,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada a menos no setor privado. Já a queda no número de empregadores foi de 548 mil pessoas.

No caso dos desalentados, grupo de pessoas que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar, após uma variação de 2,3%, o que representa estabilidade frente ao trimestre anterior, eles foram estimados em 5,9 milhões de pessoas, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia no Brasil 4,7 milhões de pessoas desalentadas, houve um acréscimo de 25,6%. São 1,2 milhão de pessoas a mais nessa situação.

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