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Sepror e Ministério da Agricultura buscam alternativas sanitárias para abate do pirarucu manejado

Grupo técnico vai a Tefé levantar as condições existentes e definir procedimento padrão de abate e processamento para que o pescado de manejo possa atingir os mercados nacional e internacional

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), juntamente com representantes da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas (SFA-Mapa) participaram de reunião nesta terça-feira (22/09), no intuito de estabelecer parâmetros para a total legalidade do abate e processamento do pirarucu de manejo. A ação será efetuada no município de Tefé (distante 523 quilômetros de Manaus).

Em Tefé, será constituída missão técnica com os interessados para levantar as condições existentes que deverão levar ao estabelecimento de procedimento padronizado de abate e processamento, possibilitando que o pescado de manejo possa atingir mercados na esfera nacional e internacional.

Conforme o superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Amazonas, Guilherme Pessoa, o manejo do pirarucu precisa atender 100% da legislação federal, o que ainda não acontece no estado. Para isso, o Mapa vai deslocar uma equipe do Serviço de Inspeção Federal para conhecer o formato de abate do pescado em Tefé, para contemplar os ajustes necessários.

“Hoje, da forma como é feita, ela não atende 100% à legislação federal, e a equipe do Mapa vai até o município para conhecer e tentar viabilizar formatos legais para que esse pirarucu possa ser comercializado e alcance mercados melhores do que alcança hoje”, disse o superintendente.

O secretário de Produção Rural, Petrucio Magalhães Júnior, reafirmou a importância desse acordo para o desenvolvimento econômico do estado. “A vinda dos técnicos do Ministério da Agricultura ao Amazonas, visando conhecer mais do abate de pirarucu de manejo para formulação de normas sanitárias, reveste-se de grande importância para que os pescadores e frigoríficos possam alcançar novos mercados nacionais e internacionais com garantia da qualidade e sanidade animal”, disse.

Fotos: Tizziana Barbosa

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