SAÚDE

Operação da Polícia Federal prende empresários e servidores da Susam acusados de fraudar compra de respiradores

Em nota, o governo do Amazonas informou que aguarda o desenrolar e informações mais detalhadas da operação, para, posteriormente, se pronunciar sobre a ação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (30/6), a Operação Sangria, para investigar possíveis práticas de crimes na compra de respiradores pelo governo do Amazonas. Durante a operação, que tem a participação do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil (RFB), estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária.

Em nota distribuída à imprensa, o governo do Amazonas informou que aguarda o desenrolar e informações mais detalhadas da operação que a Polícia Federal, para posteriormente, se pronunciar sobre a ação.

Ainda de acordo com a nota, o governador Wilson Lima, que estava em Brasília para cumprir agenda de trabalho, está retornando para Manaus.

As medidas foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e incluem o bloqueio de bens no valor R$ 2,976 milhões, de 13 pessoas físicas e jurídicas.

Foram decretadas as prisões temporárias da secretária estadual de Saúde, Simone Araujo de Oliveira Papaiz; João Paulo Marques dos Santos, secretário-adjunto de Saúde; Perseverando da Trindade Garcia Filho, ex-secretário executivo adjunto de Saúde; Alcineide Figueiredo Pinheiro, ex-gerente de compras da secretaria de Saúde.

Os outros alvos de prisão temporária foram os empresários Fábio José Antunes Passos, proprietário da empresa FJAP & Cia, que vendeu os respiradores para a Susam; Cristiano da Silva Cordeiro, empresário, ex-implicado na Operação Saúva e que emprestou o dinheiro para a operação; Luciane Zuffo Vargas de Andrade, dona da empresa Sonoar, que comprou e revendeu os respiradores para a FJAP; Renata de Cássia Dias Mansur Silva, sócia da Sonoar.

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