INFRAESTRUTURA

Wilson Lima visita portos privados que serão utilizados durante a seca nos rios Amazonas e Madeira

Estruturas improvisadas se preparam para receber grandes navios cargueiros, garantindo a chegada de insumos e produtos para manter as atividades da ZFM durante período crítico de estiagem.

Nesta segunda-feira (2/9), o governador Wilson Lima realizou uma visita estratégica aos portos privados que serão utilizados durante a severa seca que afeta os rios Amazonas e Madeira. Com a estiagem prolongada, os tradicionais portos públicos têm enfrentado dificuldades para operar devido aos baixos níveis das águas, colocando em risco o abastecimento de insumos e produtos vitais para a Zona Franca de Manaus (ZFM).

Durante a visita, o governador inspecionou as instalações improvisadas, que foram rapidamente adaptadas para atender a demanda crescente por alternativas de transporte. Esses portos privados, que normalmente operam em menor escala, serão cruciais para receber grandes navios cargueiros, garantindo que a indústria e o comércio da ZFM não sejam paralisados pela crise hídrica.

Wilson Lima destacou a importância dessa ação conjunta entre o governo e a iniciativa privada para manter a economia local em funcionamento.

“Estamos enfrentando um dos piores períodos de seca dos últimos anos, e a utilização desses portos privados é uma medida emergencial essencial para garantir que nossa Zona Franca continue operando. Precisamos assegurar que os produtos cheguem aos mercados e que as fábricas mantenham suas produções”, afirmou o governador.

A visita também teve como objetivo avaliar as condições logísticas e de segurança dos portos, assegurando que estejam preparados para receber o aumento do fluxo de navios e cargas nos próximos meses. A expectativa é que essas medidas emergenciais aliviem os impactos econômicos da seca e garantam a continuidade das operações no Polo Industrial de Manaus (PIM), um dos principais motores da economia do estado.

Com a previsão de que a seca se estenda até o final do ano, as adaptações nos portos privados e a rápida resposta do governo são vistas como fundamentais para evitar um colapso na cadeia produtiva e no abastecimento de bens essenciais em toda a região.

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