BRASIL

Bienal do Livro do Rio começa na sexta-feira adaptada aos tempos de pandemia

Além da redução de público, o evento também estabeleceu protocolos de segurança para público e participantes. A necessidade de adaptações levou a Bienal a ser realizada em dezembro e não em outubro

Expectativa é de um público de 300 mil pessoas ao longo dos 10 dias de evento – metade do registrado na última edição, em 2019. A utilização de máscaras será obrigatória, bem como a apresentação de comprovante de vacinação para pessoas com mais de 12 anos

Livros, palestras, painéis e debates. Os elementos que sempre caracterizaram a Bienal do Livro do Rio estarão de volta a partir destaexta-feira (3/12), quando a vigésima edição do evento ocupar dois pavilhões e as áreas externas do Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

A pandemia de covid-19 forçou uma adaptação mundial. Com a Bienal, não será diferente: a expectativa é que, nesta edição, o encontro literário receba um público de 300 mil visitantes – metade da quantidade recebida pela Bienal mais recente, realizada em 2019.

Além da redução de público, o evento também estabeleceu protocolos de segurança para público e participantes: utilização obrigatória de máscaras, apresentação de comprovante de vacinação para pessoas com mais de 12 anos, visitação em dois turnos, totens com álcool em gel espalhados pelo Riocentro e avenidas internas mais largas para aumentar o distanciamento entre os visitantes.https://f15942f2addeba52d0b5ed66f74ef94c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A apresentação dos escritores convidados também vai se adaptar às condições impostas pelo protocolo. Parte deles participará de forma virtual.

Autores convidados

O escritor português Valter Hugo Mãe é um dos destaques da Bienal do Rio. — Foto: sdsdsdsd
O escritor português Valter Hugo Mãe é um dos destaques da Bienal do Rio

Na lista de autores, nomes como o português Valter Hugo Mãe, a escritora argentina e especialista em literatura fantástica Mariana Enriquez, os americanos Matt Ruff, Beverly Jenkins, Julia Quinn e Josh Mallerman e talvez o maior nome dos mangás de horror, Junjo Ito.

Autor de romances policiais, Raphael Montes é um dos destaques entre os escritores nacionais. — Foto: Mariane Rossi/G1
Autor de romances policiais, Raphael Montes é um dos destaques entre os escritores nacionais — Foto: Mariane Rossi/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Conceição Evaristo está na programação da Bienal do Rio. — Foto: Lis Pedreira/Festival de Inverno/Divulgação
Conceição Evaristo está na programação da Bienal do Rio — Foto: Lis Pedreira/Festival de Inverno/Divulgação

Como representantes da literatura nacional, estarão no evento Raphael Montes, Nei Lopes, Thalita Rebouças, Luiz Antônio Simas, Tati Bernardi, Conceição Evaristo, Itamar Vieira e Eliane Brum.

Ao todo, 160 expositores irão ocupar um espaço de 100 mil metros quadrados – por conta das medidas de segurança, metade dessa área será montada nas partes externas do Riocentro.

A necessidade de adaptações levou a Bienal a ser realizada em dezembro e não em outubro.

“Tivemos que nos adaptar às regras de segurança e isso exigiu mais tempo. Em uma situação normal, a preparação de um evento como este é feita em dois anos. Desta vez, precisamos preparar tudo em pouco mais de quatro meses”, explicou a diretora da GL Eventos e responsável pela Bienal, Tatiana Zaccaro.

Foto: Divulgação

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