POLÍTICA

Eduardo Braga alerta ministro da Infraestrutura sobre o curto período para obras federais no Amazonas devido às cheias

Como as enchentes ainda persistem no Estado, as janelas de oportunidades para a realização dos empreendimentos serão muito pequenas, observou o parlamentar

Em reunião com o ministro Tarcísio de Freitas e demais técnicos da Infraestrutura, nesta terça-feira (25/05), o senador Eduardo Braga (MDB/AM) chamou atenção para o curto período de tempo que a pasta terá disponível para levar adiante obras estruturantes no Estado este ano.

O alerta está relacionado às cheias dos rios no Amazonas, que continuam a ser registradas, ao posterior momento de vazante e ao imediato início do inverno amazônico, com a retomada das chuvas. “Estamos muito preocupados, pois as janelas de oportunidades para a realização dos empreendimentos serão muito pequenas”, disse o parlamentar.

Eduardo referiu-se, especialmente, às intervenções nos portos de São Gabriel da Cachoeira (Camanaus), Barcelos, Anori, Santo Antônio do Içá, Jutaí, Manicoré e Lábrea, além das obras nas Brs 319 –Manaus (AM) – Porto Velho (RO), e 307, entre a sede de São Gabriel da Cachoeira (AM), passando pelas Terras Indígenas Balaio e seguindo até o distrito de Cucuí, na fronteira com a Venezuela.

Segundo técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as obras civis no porto de Barcelos devem começar em agosto e as licitações para as instalações portuárias de Lábrea e São Gabriel da Cachoeira estão em tramitação. Quanto aos demais municípios citados, a pasta aguarda a liberação de recursos do Governo Federal para levarem adiante os projetos e as obras.

BR-319 – Sobre a BR-319, as obras no lote “Charlie”, entre os quilômetros 198 e 250, devem começar em junho, informou o ministro. No próximo mês, ainda segundo Freitas, técnicos da pasta entregam informações complementares solicitadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para conceder o licenciamento ambiental que permitirá a pavimentação dos mais de 400 quilômetros que compreendem o “trecho do meio”.

As informações adicionais deveriam ter sido encaminhadas em abril, mas houve um consenso entre os funcionários da Infraestrutura para que fosse melhor elaborado o item que detalha a substituição das pontes de madeira ao longo do trajeto.

Eduardo recebeu, ainda, a informação de que avançam as tratativas para pavimentação do trecho da BR-307 entre as Terras Indígenas Balaio e o distrito de Cucuí, castigado pelas chuvas. A última intervenção ocorreu há, aproximadamente, 16 anos, quando Eduardo esteve à frente do Governo do Estado do Amazonas. De acordo com o diretor-geral do DNIT, general Antônio Santos Filho, já foram superadas questões burocráticas apresentadas por órgãos de mineração e ambiental.

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