DESTAQUEMEIO AMBIENTE

Em um mês, cerca de 600 toneladas de lixo foram retiradas do Rio Negro

O transbordo dos resíduos sólidos foi acompanhado pelo prefeito, David Almeida. O material é acomodado em balsas e encaminhado ao aterro sanitário para o descarrego. No local, os resíduos sólidos são compactados e aterrados

O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhou na manhã deste domingo (16/05), o transbordo de 600 toneladas de resíduos sólidos, retirados do rio Negro, pelas equipes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), nos últimos 30 dias. O material recolhido de toda encosta da orla do rio Negro, foi transportado do porto Trairi, no Santo Antônio, zona Oeste, até o aterro sanitário municipal, localizado no quilômetro 19, da AM–010 (Manaus – Itacoatiara).

“Há 30 dias retiramos 500 toneladas de lixo dos igarapés de Manaus, e hoje estamos aqui fazendo o transbordo de outras 600 toneladas de resíduos sólidos. Isso é um prejuízo ambiental muito grande. Nós vamos começar a trabalhar uma campanha de conscientização ambiental, de preservação dos nossos rios e igarapés. É um trabalho muito caro e dispendioso, mas vamos implementar políticas públicas de conscientização para que os nossos rios e igarapés não sejam tão poluídos”, informou o prefeito.   

De acordo com o secretário de Limpeza Urbana, Sabá Reis, diariamente a prefeitura realiza o trabalho de retirada de resíduos sólidos em toda orla da cidade. As equipes que atuam na limpeza fluvial utilizam redes, balsas e rebocadores tirando todo o lixo que é descartado de forma irregular, e que acaba poluindo os rios e igarapés.

“São 60 quilômetros de orla e nosso trabalho de limpeza é constante. Diariamente são 27 toneladas de lixo que retiramos das águas. Nossas equipes fazem ações constantes na Manaus Moderna, Educandos, Colônia Oliveira Machado e outros pontos. E tudo isso pode ser evitado com a colaboração da nossa população, em não descartar lixo irregular nos rios e igarapés”, observou. 

Após a retirada dos resíduos sólidos dos rios, o material é acomodado em balsas e encaminhado ao aterro sanitário para o descarrego. No local, os resíduos sólidos são compactados e aterrados. A modalidade de limpeza fluvial retira em média 27 toneladas por dia de lixo dos igarapés, a um custo de R$ 1 milhão por mês aos cofres públicos.

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