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País ultrapassa 200 mil mortes por Covid-19 e Amazonas é um dos estados com maior número de casos e mortes

No dia em que o Brasil ultrapassa oficialmente a marca de 200 mil mortes, Instituto Butantan anuncia eficácia da vacina CoronaVac e Ministério da Saúde afirma que vai adquirir 100 milhões de doses

Depois dos Estados Unidos da América (EUA), o Brasil atingiu e já ultrapassou o número de 200 mil mortes oficiais pela Covid-19, somando 200.163. A data marca ainda o terceiro dia de registro consecutivo de mais de mil mortes confirmadas em 24 horas, conforme dados do consócio de veículos de comunicação confirmados pelo Ministério da Saúde (MS).

O Estado do Amazonas é um dos mais contribui com esses números, juntamente com mais nove estados e o Distrito Federal com alta na média móvel de mortes.

O número de casos diários saiu de 500 para 1.500 nas últimas semanas do mês de dezembro passado, índice que permanece neste mês de janeiro.

No total, foram confirmados 1.120 óbitos entre quarta e quinta-feira pela doença, nas últimas 24 horas. De acordo com dados do consócio de veículos de comunicação que divulga diariamente os dados de todos os estados, o Amazonas apresenta um aumento de 164% no número de mortes.

Foram 270 óbitos causados pelo Covid-19 no Amazonas nos últimos 10 dias, aumentando para 5.546 o número de mortes pela doença desde o início da epidemia no Estado, sendo que os últimos 546 óbitos ocorreram nos últimos 24 dias.

Vacina eficaz

Uma notícia boa, no entanto, aliviou um pouco aqueles que se preocupam com esse quadro. O Instituto Butantã de São Paulo anunciou a eficácia de proteção de 78% da vacina CoronaVac, produzida pelo instituto, nas pessoas que a tomaram contra a covid-19, assim como a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados.

Em seguida, houve o anúncio do Ministério da Saúde a respeito da assinatura de contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina do Butantã.

O instituto começou a produção no mês de dezembro passado e trabalha em regime de fabricação intensivo para ter prontas neste mês de janeiro 40 milhões das 46 milhões de doses que o governo de São Paulo espera ter em mãos para dar início ao seu plano de imunização. As outras 6 milhões são importadas da China.

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