ECONOMIA

Mais da metade dos trabalhadores do Amazonas esta na informalidade, aponta IBGE

Dados da PNAD Covid-19, mostram que a taxa de pessoas ocupadas que trabalhavam na informalidade foi de 52,2%, o equivalente a 709 mil pessoas.

De acordo com os dados da PNAD Covid-19, o Amazonas, apresentou em novembro taxa de 52,2% de pessoas ocupadas que trabalham na informalidade, isso equivale a 709 mil trabalhadores. Além disso, a taxa de desocupação do Amazonas se manteve em 18,8%, a quinta maior taxa do país. No total, 314 mil pessoas estavam sem emprego no Estado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento havia 1,36 milhão de pessoas ocupadas na semana de referência de novembro de 2020, dentre as quais: 489 mil (35,9%) eram pessoas que trabalhavam por conta própria, 333 mil (24,5%) pessoas ocupadas no setor privado e com carteira assinada e 146 mil (10,7%) eram militares e servidores estatutários.

Desse total, de 1,36 milhão, 709 mil pessoas estavam ocupadas na informalidade, superando as 641 mil pessoas ocupadas em maio, significando que mais da metade das pessoas ocupadas (52,2%) estavam na informalidade.

Desemprego

Já a taxa de desocupação em novembro se manteve inalterada em relação a outubro, quando alcançou 18,8%, a maior taxa desde o início da pesquisa. A taxa de participação na força de trabalho registrou 55,6% e o nível de ocupação foi 45,2%.

O número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,30 milhões. O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, continua com tendência de queda, de 560 mil em maio para 376 mil em novembro.

Com a taxa de desocupação 18,8%, em novembro, o Amazonas é a quinta unidade da federação com a maior taxa de desocupação. As maiores taxas foram as do Maranhão (21,7%), Amapá (20,9%) e Bahia (19,8%). E as menores taxas as de Santa Catarina (7,6%), Rondônia (9,4%) e Mato Grosso do Sul (9,6%).

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