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Idesam é reconhecido como uma das 100 melhores ONGs do Brasil

Cerimônia online ocorrerá no dia 10 de dezembro, quando serão anunciadas também as melhores nas categorias especiais e o destaque do ano

O Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) é uma das 100 Organizações Não Governamentais (ONG) brasileiras do terceiro setor vencedoras da edição 2020 do Prêmio ‘Melhores ONGs’. Na lista, já disponível no site melhores.org.br, é possível conhecer o nome das organizações reconhecidas por suas boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento.

Este ano, 670 organizações se inscreveram no Prêmio, que é o maior do setor no País. A cerimônia de premiação será no dia 10 de dezembro, a partir das 19h, com transmissão pelo YouTube e pelo site do canal Futura.

Uma novidade deste ano é o lançamento de uma plataforma para ajudar as ONGs vencedoras a captar doações. A equipe do ‘Melhores ONGs’ desenvolveu uma plataforma onde qualquer pessoa pode entrar e doar diretamente para qualquer uma das 100 ONGs vencedoras. A plataforma para doação também já está disponível a partir de hoje e que está ligado ao Dia de Doar, campanha mundial realizada no dia 1° de dezembro para estimular as contribuições financeiras para as organizações.

Realizado desde 2017, o prêmio é uma parceria do Instituto Doar, da agência de projetos socioambientais ‘O Mundo Que Queremos’ e da Ambev, com respaldo técnico de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e apoio da Fundação Toyota do Brasil. Além das 100 melhores, o público conhecerá também os destaques nas categorias especiais, além da melhor ONG entre todas. Pela primeira vez, as organizações de menor porte também terão, oficialmente, um destaque especial.

“Termos sido classificados entre as 100 melhores ONGs é motivo de comemoração muito grande, que compartilhamos com todos os colaboradores, parceiros e financiadores, que são atores fundamentais no alcance do nosso sucesso. É o reconhecimento de todo um trabalho intenso nesses 16 anos de atuação na Amazônia e pela Amazônia, reforçando a nossa missão de promover a valorização e o desenvolvimento sustentável da região, junto a produtores rurais, ribeirinhos e comunidades tradicionais”, destaca Paola Bleicker, diretora executiva do instituto.

Para ela, esse prêmio reforça que o Idesam está no caminho certo quando o assunto é governança e transparência. “No final das contas, quem ganha esse reconhecimento não é apenas o instituto em si, mas todas as comunidades pela Amazônia por onde a organização realiza suas ações”, completa Bleicker.

Para Marcelo Estraviz, diretor do Instituto Doar, em razão da pandemia, esse ano foi ainda mais desafiador do que nunca para as organizações que trabalham para cuidar das pessoas, da sociedade e do meio ambiente. Por isso, ele acredita que o reconhecimento do Prêmio Melhores ONGs este ano é especial. “Além disso, como um presente adicional para os vencedores, montamos este ano uma plataforma que permite a qualquer pessoa entrar e fazer doações diretamente para cada uma das 100 melhores. Isso é outra contribuição para maior solidez do lindo trabalho que elas fazem”, salienta Estraviz.

Na avaliação de Cássia Christe, diretora executiva do ‘Mundo Que Queremos’, esse é um reconhecimento para as organizações que, principalmente neste ano, passaram por momentos difíceis nas condições para operar, enfrentando todo tipo de obstáculos. “Mesmo assim, essas organizações estão aí, persistindo, dando a sua contribuição para o País, para cada um de nós, independentemente de sua área de atuação. Precisamos sempre celebrar e agradecer o empenho das ONGs, que são fruto da boa vontade de cidadãos que se juntam para realizar um trabalho em benefício dos outros, com generosidade”, observa Christe.

Prêmio

Em sua 4ª edição, a premiação reconhece as 100 melhores organizações do terceiro setor brasileiro. Desde seu lançamento, a premiação alcançou grande visibilidade e continua crescendo, na medida em que se consolida como a principal referência em organizações filantrópicas no país. A equipe julgadora é formada por professores, doutorandos, mestrandos da FGV, jornalistas e lideranças sociais.

Foto: Henrique Saunier (Arquivo Idesam)

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