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Desemprego bate novo recorde e atinge 14,1 milhões de pessoas, aponta IBGE

Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Mais de 1,3 milhão de brasileiros entraram na fila do desemprego no terceiro trimestre deste ano

A taxa de desemprego no Brasil no segundo trimestre subiu e chegou a 14,6% da população, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (27/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 1,3 milhão de brasileiros entraram na fila do desemprego no terceiro trimestre deste ano. Isso porque, no segundo trimestre deste ano, o desemprego era de 13,1% e atingia 12,8 milhões de pessoas.

A Pnad Contínua foi divulgada, apenas um dia depois de o governo comemorar o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontou a criação recorde de 394.989 vagas com carteira assinada no país em outubro, pelo quarto mês consecutivo.

A diferença entre os dados se explica porque o Caged considera apenas o mercado de trabalho formal. Já a Pnad Contínua analisa também a situação dos trabalhadores sem carteira assinada, dos trabalhadores por conta própria, dos trabalhadores domésticos e dos funcionários públicos.

A Pnad Contínua também revelou uma taxa recorde de 30,3% de subutilização, mostrando que, além de 14,1 milhões de desempregados, o Brasil tem 33,2 milhões de trabalhadores subutilizados. De acordo com a pesquisa, ainda existem 5,9 milhões de brasileiros que desistiram de procurar emprego no país, outro recorde da série histórica, iniciada em 2012.

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