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Custo da construção se mantém estável no mês de maio, no estado do Amazonas

Custo médio por metro quadrado da construção civil, em reais, no Amazonas, aumentou de R$ 1.147,42 no mês de abril, para R$ 1.147,97, no mês maio, uma variação de 55 centavos

O crescimento de 0,05% no mês de maio, em plena crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, pode até parecer insignificante, mas, levando em conta o volume de recursos que o setor da construção civil movimenta, no Amazonas, foi suficiente para garantir estabilidade. Os dados constam do Índice da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Amazonas.

O índice, divulgado na quarta-feira (10/6), aponta uma variação em relação a abril foi de 0,02 pontos percentuais. Essa variação em 2020 chegou a 0,25%. Enquanto o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 4,3%, no Estado.

No Brasil, o índice do mês foi de 0,17% em maio, diminuindo -0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,25%). O acumulado do ano alcançou 1,33%. Já a variação dos últimos doze meses foi 3,74%, ou seja, 0,06% abaixo daquela variação registrada em abril (3,68%).

Analisando os dados, o supervisor de disseminação de informação do IBGE, no Amazonas, Adjalma Nogueira, explica que o atual momento não está propício para as vendas de balcão, fazendo com que os preços se mantenham sem reajuste. No mesmo sentido, a mão-de-obra ocupada não tem tido qualquer aumento em sua remuneração. Esse conjunto de fatores mantém estável o indicador no Amazonas.

A variação percentual da construção civil do estado do Amazonas, de 0,05% no mês de maio de 2020, colocou o estado do Amazonas na posição intermediária entre as outras unidades da federação. Os menores índices ficaram por conta do Pará com -0,04%, Bahia 0,05% e Rio Grande do Norte com -0,1%. E os maiores ficaram por conta de: Maranhão com 1,57%, Amapá com 0,67% e Roraima com 0,54%.

O custo médio por metro quadrado da construção civil, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 1.147,42 no mês de abril, para R$ 1.147,97, no mês maio; uma variação de R$0,55. O custo médio por metro quadrado da componente material, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, aumentou de R$ 635,80, em abril, para R$ 636,35, em maio, variação de R$0,55. Sendo a única componente que reajustou em maio. Já o custo médio por metro quadrado da componente mão de obra, em moeda corrente (Reais), no Amazonas, foi de R$ 511,62, em maio, se mantendo igual a abril.

O custo médio da construção civil no Estado do Amazonas de R$1.147,97 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos ficaram por conta de: Sergipe (R$ 1.000,97), Pernambuco (R$ 1.050,65) e Rio Grande do Norte (R$ 1.053,65). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 1.337,61), Rio de Janeiro (R$ 1.320,2) e Acre (R$ 1.302,41).

O custo médio da componente material no Estado do Amazonas de R$636,35 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de material ficaram por conta de: Sergipe (R$ 543,09), Espírito Santo (R$ 553,29) e Paraná (R$ 571,02). E os maiores ficaram por conta de: Acre (R$ 730,43), Rondônia (R$ 693,4) e Distrito Federal (R$ 686,83).

Já o custo médio da componente mão-obra no Estado do Amazonas de R$511,62 colocou o estado em uma posição intermediária em relação às outras unidades da federação. Os menores custos de mão de obra ficaram por conta de: Sergipe (R$ 457,88), Rio Grande do Norte (R$ 465,18) e Ceará (R$ 467,84). E os maiores ficaram por conta de: Santa Catarina (R$ 693,16), Rio de Janeiro (R$ 686,2) e São Paulo (R$ 637,22).

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