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Hospital de Combate à Covid-19 amplia serviço psicossocial com atendimento ‘beira leito’ para pacientes

Através de músicas e conversas, os profissionais fomentam o trabalho de humanização no hospital e oferecendo suporte emocional para quem precisa estar na unidade

O Hospital de Combate à Covid-19 (Nilton Lins) iniciou, nesta sexta-feira (22/05), mais uma fase do projeto que pretende ampliar o serviço psicossocial a pacientes e profissionais da unidade. Através de músicas, conversas e atendimento estilo ‘beira leito’, os profissionais fomentam o trabalho de humanização no hospital e garantem suporte emocional a quem precisa estar na unidade.

Isolados, sem poder receber visitas ou sair das enfermarias, muitos pacientes são acometidos pelo sentimento de solidão, tristeza e, principalmente, saudade dos familiares. Dessa forma, o serviço social optou por tornar a jornada dos pacientes contra a Covid-19 um caminho menos doloroso. Para isso, conta com a ajuda do “Anjos da Saúde”, projeto que contratou profissionais de diversas áreas para dar apoio às unidades de saúde do Estado.

“A gente sentou com a direção do hospital junto com Susam e os ‘Anjos da Saúde’ e foi solicitado que viesse para cá uma psicóloga e uma assistente social para que fizessem a assistência beira leito, então, todos os dias, esses profissionais vão aos leitos de cada paciente da enfermaria clínica”, afirmou a diretora do Hospital, a tenente Adeagna Laborda, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM).

Humanização

Com música e orações, os pacientes da enfermaria, do Hospital de Combate à Covid-19 saíram um pouco da rotina do hospital. “Sabemos que eles se sentem sozinhos, então, essa parte de beira leito, de chegar e conversar, ouvir é muito importante e é isso que a gente tem feito”, afirmou a psicóloga do “Anjos da Saúde”, Aline Melo.

Foto: Rell Santos/Secom

O projeto de ampliação do serviço psicossocial também abraça os profissionais do hospital. Segundo a assistente social, tenente Marla Cristina, o estresse e a jornada de trabalho também afetam diretamente o psicológico e a forma de trabalhar desses colaboradores.

“A gente não vê o paciente como um protocolo, a gente vê o paciente em sua totalidade. E agora estamos com esse projeto que alimenta a alma, o espírito e dá um pouco mais de paz para essas pessoas que estão aqui e para os profissionais que estão na linha de frente, eles precisam também desse fortalecimento da alma. Esse é um projeto de humanização que já está sendo feito aqui no hospital de combate ao Covid 19”, ressaltou.

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