Exposição une arte, logística e sustentabilidade em movimento na floresta
Mostra inédita no Parque Shopping Belém celebra os grandes festivais amazônicos e reforça a conexão entre cultura, sustentabilidade e o legado da COP30 na capital paraense
Belém (PA) — Às vésperas da COP30, a capital paraense se transforma em um grande palco da Amazônia viva — onde a arte, a cultura e a sustentabilidade se encontram. Nesse contexto, a exposição “Os Grandes Festivais da Floresta” chega ao Parque Shopping Belém como uma celebração da identidade amazônica e uma prévia simbólica do que o mundo verá em 2026: uma região que transforma sua diversidade cultural em modelo de desenvolvimento sustentável.
Reunindo pela primeira vez três dos maiores espetáculos da floresta — o Festival de Parintins, o Festribal de Juruti e o Festival dos Botos (Sairé), de Alter do Chão —, a mostra oferece uma imersão no universo criativo que movimenta os bastidores da Amazônia.
Realizada pela Maná Produções e pelo Parque Shopping Belém / Rede Allos, a exposição revela como a cultura também é instrumento de sustentabilidade e economia criativa, conectando arte, logística e impacto social.
Cultura como motor de desenvolvimento sustentável
Com curadoria de Larice Butel e Edvander Batista, pesquisadores com longa trajetória nos festivais do Norte, a exposição propõe uma reflexão sobre a força transformadora da cultura amazônica.
Peças originais, maquetes e indumentárias contam histórias de fé, resistência e pertencimento, mostrando que o espetáculo amazônico é também uma poderosa engrenagem econômica e social. A mostra é bilíngue (português e inglês) e dialoga com os princípios da COP30, ao apresentar a cultura como ferramenta de educação ambiental e desenvolvimento humano.
“Investir em cultura é investir em desenvolvimento sustentável. Projetos como este reforçam que a arte é uma força de transformação social, capaz de gerar consciência ambiental e oportunidades econômicas”, destaca Marcia Nogueira, head de Patrocínios e Parcerias da Maná Produções.
Bastidores e desafios logísticos
O acervo viajou por rios e estradas, em uma verdadeira operação logística que uniu Parintins, Juruti e Santarém a Belém. Foram utilizados barcos, ferry boats e caminhões para transportar indumentárias com arte plumária, maquetes alegóricas monumentais e manequins especiais.
Cada peça reflete o esforço coletivo de artesãos, marceneiros, iluminadores e produtores que transformam criatividade em espetáculo — um exemplo prático da cadeia sustentável que movimenta a cultura e a economia amazônica.
Três festas, uma só Amazônia
A narrativa da mostra celebra a pluralidade de expressões que moldam a alma amazônica.
Em Parintins, o duelo entre Caprichoso e Garantido transforma o folclore em espetáculo.
Em Juruti, o Festribal reafirma a herança indígena com as tribos Munduruku e Muirapinima.
E em Alter do Chão, o Festival dos Botos mistura fé, lenda e carimbó à beira do Tapajós.
Juntas, essas manifestações revelam uma Amazônia múltipla, que dança, canta e se reinventa sem perder o elo com suas raízes.
Cultura e COP30: um mesmo discurso
Com obras originais do multiartista Roberto Reis, o projeto vai além da arte e se insere no contexto de mobilização cultural pré-COP30, reforçando que as soluções amazônicas não estão apenas na ciência e na política, mas também na expressão simbólica e criativa dos povos da floresta.
“A Amazônia fala pela arte. Cada figurino, cada cor, cada movimento é um manifesto por um futuro sustentável”, resume a curadora Larice Butel.
Em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a exposição traduz em forma e cor o que a COP30 pretende projetar ao mundo: uma Amazônia plural, resiliente e inovadora, que se reconhece como centro do debate climático e cultural global.
Bastidores e travessia amazônica
O acervo viajou por rios e estradas, em uma verdadeira operação logística que uniu Parintins, Juruti e Santarém a Belém. Foram utilizados barcos, ferry boats e caminhões para transportar indumentárias com arte plumária, maquetes alegóricas monumentais e manequins especiais.
Cada peça reflete o esforço coletivo de artesãos, marceneiros, iluminadores e produtores que transformam criatividade em espetáculo — um exemplo prático da cadeia sustentável que movimenta a cultura e a economia amazônica.
📌 Serviço
Exposição: Os Grandes Festivais da Floresta
Local: Parque Shopping Belém – Praça 3, Piso 0
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, Km 10, nº 4300, Parque Verde, Belém – PA
Período: 1º a 29 de novembro de 2025
Horários: Segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 20h
Entrada: Gratuita | Classificação livre | Sem necessidade de agendamento
Fotos: Divulgação
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