Polo Industrial de Manaus cresce 10,4% até agosto e atinge faturamento de R$ 147,6 bilhões
Expansão confirma força do modelo Zona Franca e garante geração de empregos acima de 131 mil postos em 2025
O Polo Industrial de Manaus (PIM) encerrou o período de janeiro a agosto de 2025 com faturamento acumulado de R$ 147,69 bilhões, registrando um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo intervalo de 2024 (R$ 133,73 bilhões). Em dólar, o resultado equivale a US$ 26,11 bilhões, reforçando a competitividade da indústria instalada na capital amazonense mesmo diante das incertezas econômicas do cenário internacional.
Além do avanço no faturamento, o PIM apresentou saldo positivo na geração de empregos. Em agosto, o polo empregou 129.955 trabalhadores – entre efetivos, temporários e terceirizados –, número 1,31% superior ao de julho e 2,41% acima do mesmo mês do ano passado. A média mensal de empregos em 2025 é de 131.569 postos de trabalho, um crescimento expressivo de 8,58% frente à média de 2024.
Zona Franca garante estabilidade
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, avaliou os resultados como prova da solidez do modelo Zona Franca de Manaus. “O crescimento do faturamento acima de 10% e a manutenção de uma média de empregos superior a 131 mil trabalhadores demonstram a força do nosso ambiente de negócios. Esse desempenho é fruto da dedicação da classe empresarial e da mão de obra amazônica, aliado à segurança jurídica que o modelo proporciona. Estamos no caminho certo para fechar 2025 com um balanço extremamente positivo para a Amazônia e para o Brasil”, afirmou.
A projeção é que o PIM encerre o ano consolidando a recuperação do setor produtivo regional e reafirmando seu papel estratégico na balança comercial e no desenvolvimento sustentável do país.
Segmentos em destaque
Os indicadores divulgados pela Suframa revelam que o crescimento foi puxado principalmente por subsetores estratégicos da indústria. Entre janeiro e agosto, os segmentos de Bens de Informática (21,15%), Duas Rodas (20,08%) e Eletroeletrônico (16,61%) lideraram em participação sobre o faturamento total.
Já em termos de crescimento, três setores se destacaram com desempenhos robustos. O segmento de duas rodas, registrou avanço de 21,83%; madeireiro teve crescimento de 40,1%; vestuário e calçados cresceram 40,81%.
Entre os produtos com maior volume de produção estão as motocicletas, motonetas e ciclomotos, que somaram 1,42 milhão de unidades (+15,81%); os monitores de LCD para informática, com 2,37 milhões de unidades (+16,31%); e os condicionadores de ar do tipo split, com 4,22 milhões de unidades (+10,95%). A produção de bicicletas, inclusive elétricas, cresceu 20,61%, enquanto os relógios de pulso e de bolso tiveram alta expressiva de 34,43%.
Fotos: Suframa/Divulgação
