Amazonas registra leve queda no custo da mão de obra, mas preço dos materiais sobe em setembro
Relatório do IBGE mostra variação de 0,14% no índice da Construção Civil no estado, enquanto o custo dos materiais de construção registra aumento
O Amazonas apresentou uma leve queda no custo médio da mão de obra no setor da construção civil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9/10). A variação no índice da Construção Civil no estado foi de 0,14% em setembro, menor que a média nacional de 0,35%, colocando o Amazonas na 22ª posição no ranking das Unidades da Federação.
De acordo com o relatório, o custo médio da mão de obra no estado caiu R$ 7,27 em setembro, alcançando o valor de R$ 727,73 por metro quadrado, o que colocou o Amazonas na 10ª posição entre os estados com os maiores custos de mão de obra. Contudo, o componente de material de construção teve um aumento de R$ 4,66 no mesmo período, elevando o preço médio para R$ 1.091,81 por metro quadrado, o que posicionou o Amazonas como o sétimo estado com maior custo de material no Brasil.
Comparativo nacional e regional
A variação de 0,14% no índice do Amazonas também ficou abaixo da média da região Norte, que registrou 0,27% no mês. Os maiores índices foram registrados no Nordeste (0,49%) e Sudeste (0,34%), enquanto a região Sul apresentou o menor índice (0,12%).
Entre os estados que mais se destacaram, o Ceará, Pernambuco e Mato Grosso lideraram o ranking com as maiores variações nos custos da construção civil. Já os menores índices ficaram com o Acre, Rio Grande do Sul e Maranhão. Em termos de custo por metro quadrado, os estados que lideraram o ranking foram Santa Catarina, com R$ 2.012,88, Rondônia (R$ 1.961,07) e Rio de Janeiro (R$ 1.959,49).
Amazonas na ocupa 24ª posição
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice da Construção Civil no Amazonas variou 1,48%, posicionando o estado na 24ª posição no ranking nacional. Já o índice acumulado de 12 meses no estado foi de 2,27%, colocando o Amazonas na 21ª posição entre as Unidades da Federação.
Os dados mostram que, embora o custo da mão de obra tenha registrado uma leve queda, o aumento no custo dos materiais continua pressionando os valores totais das construções no estado, refletindo a realidade do setor, que precisa equilibrar esses ajustes em um cenário econômico desafiador.