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CPR: primeiros socorros podem salvar a vida de pets

Mais de 149,6 milhões de animais de estimação habitam os lares de todo o Brasil. É o que revelam os dados do Censo Pet IPB mais recente, realizado pelo IPB (Instituto Pet Brasil) em 2021. Deste percentual, são 58,1 milhões de cães, 41 milhões de aves e 27,1 milhões de felinos, as três categorias de pets mais presentes nas casas do país.

Para atender a essa população, o número de empresas veterinárias aumentou 39,3% entre 2017 e 2020, segundo dados do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). Nesse período, o número de clínicas, hospitais, consultórios, ambulatórios e pet shops passou de 38,1 mil para 53,1 mil.

Para Diana Paiva, que é especialista em grooming de raças de pequeno porte e atua como dog groomer profissional nos EUA, apesar da crescente oferta de clínicas e hospitais veterinários em todo o país, é importante que os brasileiros também invistam em um curso para primeiros socorros voltado a animais domésticos, que ainda não é comum no Brasil, mas já é popular no país norte-americano: o CPR.

Para Paiva, a presença de uma pessoa habilitada com o curso de CPR (Primeiros Socorros para cães) é importante não apenas para um centro de estética canina, mas para demais espaços e residências, pois o conhecimento possibilita uma ação rápida e assertiva diante de uma situação de emergência.

Na visão da dog groomer, todos aqueles que convivem com um pet podem – e devem –  ter o conhecimento necessário para ajudar cães e gatos durante um ataque cardíaco ou respiratório.

“Com a formação em um curso de CPR, o profissional ou tutor aprende a fazer massagem cardíaca e identificar sintomas como coloração da gengiva e pulsão sanguínea”, explica. “O conhecimento de primeiros socorros para pets é fundamental até a chegada da ajuda de um veterinário. Isso pode salvar vidas”, assegura.

Ela destaca que, com o curso de CPR, o aluno aprende a identificar convulsões e cuidar de animais com ataque epilético. “Com a formação, o profissional ou tutor aprende como evitar a convulsão com soprador e nos demais processos de grooming, e como acalmá-los caso aconteça”, diz ela. “Além disso, o aluno aprende como manusear cães idosos com segurança, dentre vários outros cuidados como cães com algum tipo de debilitação ou problemas com super aquecimento ou hipotermia”, complementa. 

Quais são os primeiros socorros que podem ser feitos em pets?

Paiva conta que, em um centro de estética, por mais cuidado que os profissionais tenham pode acontecer um acidente, como cortar a pata ou a pele de um cão quando estiver raspando um animal muito embolado e agitado. Nesse caso, é importante ter um kit de primeiros socorros para uma emergência e saber como usá-lo para fazer uma compressa e levar o cão ao veterinário de maneira segura.

A especialista em grooming de raças de pequeno porte também ressalta que o curso de primeiros socorros para pets não é restrito a pessoas que atuam em centros veterinários ou de estética para cães: “‘Pais de pets’ também podem fazer o curso de CPR para saber como lidar em uma situação de emergência com seu pet em casa ou na rua”, afirma. “Cuidados básicos como massagem cardíaca e respiratória podem salvar o seu filho de quatro patas, desde que você tenha conhecimento para tanto”, ressalta.

Aos interessados em fazer um curso de primeiros socorros para pets, Paiva recomenda a busca por uma instituição séria, que ofereça uma formação de qualidade, capaz de preparar tutores e profissionais para situações de emergência que podem salvar a vida dos animais.

Nos Estados Unidos, a Pet Tech foi uma das primeiras instituições a oferecer o curso. No Brasil, é possível encontrar formações no modo a distância.

Para mais informações, basta acessar: https://www.dianapaiva.com/

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