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Lula começa a definir equipe ministerial do seu terceiro governo

Fernando Haddad, Rui Costa, José Múcio Monteiro, Flávio Dino e Mauro Vieira são os cinco primeiros nomes da equipe de ministros do novo governo petista

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (9/12), titulares de cinco ministérios. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad comandará a Fazenda; o governador da Bahia, Rui Costa, irá para a Casa Civil; o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro ficará à frente da Defesa; o senador eleito Flávio Dino será ministro da Justiça e o embaixador Mauro Vieira, o novo chanceler.

Lula decidiu antecipar em alguns dias o anúncio dos ministros para solucionar impasses com a Câmara, com as Forças Armadas e, ainda, para acalmar o mercado financeiro. “Espero que Haddad fale sobre mercado, mas também fale das necessidades do povo”, disse Lula ao anunciar o nome do petista para comandar a equipe econômica.

Lula durante o anúncio dos primeiros ministros confirmados para o governo que assume em janeiro de 2023, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, nesta sexta-feira.

Lula durante o anúncio dos primeiros ministros confirmados para o governo que assume em janeiro de 2023, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, nesta sexta-feira. Foto: Wilton Junior/Estadão – 9/12/2022

José Múcio Monteiro, futuro titular da Defesa, anunciou os nomes dos militares que formarão a cúpula das Forças Armadas. O general Júlio Cesar de Arruda deve ser o comandante do Exército; o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, da Aeronáutica; e o almirante Marcos Sampaio Olsen, da Marinha. No Exército e na FAB, foram escolhidos os mais antigos. Na Marinha, a indicação recaiu sobre o segundo há mais tempo na carreira. O comandante do Estado-Maior das Forças Armadas será o almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire.

A escolha foi antecipada porque Lula recebeu a informação de que os atuais titulares das Forças deixarão os cargos ainda neste mês, como mostrou o Estadão. O fato obrigou o presidente eleito a agir rápido para evitar uma crise militar no início do governo.

Foto: Divulgação

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