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Catedral Metropolitana de Manaus é interditada por risco de desabamento do mezanino

Decisão foi tomada na noite de sexta-feira (2/9) e, já no sábado, pela manhã, a equipe retornou ao local para uma nova avaliação e manutenção da interdição que inicialmente é de forma total

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), responsável pela Defesa Civil Municipal, e o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), decidiram interditar a Catedral Metropolitana de Manaus por risco de desabamento do mezanino, após o deslocamento de uma pilastra.

A decisão foi tomada na noite de sexta-feira (2/9) e, já no sábado, pela manhã, a equipe retornou ao local para uma nova avaliação e manutenção da interdição que inicialmente é de forma total.

A Defesa Civil já foi notificada, pela Arquidiocese de Manaus e pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para avaliar a ocorrência. A equipe de engenharia da Defesa Civil esteve no local e imediatamente isolou a área afetada por apresentar riscos de desabamento.

 “Após termos sido acionados pela Arquidiocese e constatar que o prédio oferece risco por estar ancorando o mezanino da catedral. Solicitamos que a igreja realizasse o escoramento da coluna para que a interdição passe de total para parcial, restringindo apenas a área da coluna”, informou o secretário executivo da Defesa Civil, Fernando Júnior.

O engenheiro Wallace Rozendo, da Defesa Civil, disse que ainda é cedo para afirmar a causa do afastamento da pilastra. “A olho nu não tem como eu afirmar qualquer coisa nesse momento, precisamos de equipamentos para investigar a fundo a situação, por isso, se faz necessário o isolamento e a interdição do local, até que se tenha plena certeza do comprometimento do local ou não”, disse.

O Implurb esteve presente para realizar a interdição do local e notificar formalmente o pároco responsável pela igreja.

“Nós recebemos uma solicitação da Defesa Civil para interditar aqui porque corre o risco do mezanino desabar, então viemos fazer a interdição para evitar que ocorra algum desabamento ou acidente, e vai ser dado um termo de interdição para o pároco para que ele tenha ciência que eventos só poderão ser realizados novamente depois que estiver tudo regularizado”, afirma Suzy Santo, fiscal do Implurb.

A igreja se comprometeu em ainda no sábado realizaria o escoramento da coluna, permitindo assim atividades na igreja com a área do mezanino isolada.

Nossa reportagem não obteve confirmação se o serviço foi realizado pela paroquia.

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