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Amazonas institui grupo de trabalho para definir ações de prevenção, mitigação e resposta a cheia 2022

Dados de monitoramento hidroclimatológico apontam risco de enchente dos rios do estado acima da normalidade. Estado irá investir R$ 100 milhões para minimizar os impactos causados pela cheia

O governo do Amazonas, por meio do subcomando de Ações de Proteção e Defesa Civil, instituiu o Grupo de Ações Coordenadas (Grac), com a finalidade de coordenar as atividades dos órgãos que o compõem nas ações de prevenção, preparação, mitigação e pronta resposta para auxiliar os municípios que deverão ser afetados pela cheia dos rios neste ano.

Vinte e sete instituições integram o Grac e utilizarão seus recursos e infraestrutura já existentes para atuar de forma integrada para evitar ou minimizar a ocorrência de desastres, reorganizar o setor produtivo e promover a reestruturação econômica das áreas atingidas por desastres, além de estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em escolas e hospitais, situados em áreas de risco.

“O estado tem papel relevante, pois cabe ao estado realizar o monitoramento e a difusão, através de alertas e boletins, para que as Defesas Civis municipais possam se preparar, pois são elas as responsáveis pela primeira resposta e o estado complementa essas ações”, explica o secretário executivo da Defesa Civil do Estado, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho.

O comitê atuará na preservação de vidas; diminuição ou limitação dos impactos dos desastres, minimizando seus efeitos; preservação do meio ambiente e dos sistemas coletivos; fomento da economia nos municípios atingidos pelos desastres e restabelecimento da normalidade social.

De acordo com o Subcomando de Ações de Proteção e Defesa Civil do Estado, com exceção do rio Madeira, os níveis dos rios do estado estão atípicos. Na calha do rio Negro, por exemplo, onde a maior cheia já registrada foi neste ano, o nível está 2,88 metros acima do que estava em igual período do ano passado.

Além do rio Negro, o monitoramento do nível dos rios das calhas nas estações dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos aponta níveis atípicos, acima do esperado para a época. Se as previsões se confirmarem, os primeiros municípios serão atingidos entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira metade de fevereiro.

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