MOMENTO SAÚDE

Dezembro Vermelho: Prevenção, informação e empatia no combate ao HIV

No dia 1 de Dezembro comemoramos o dia mundial do combate à AIDS. A doença foi identificada no início dos anos 80. Naquela época não havia tratamento adequado, era uma doença desconhecida, e muitas pessoas morreram por falta de tratamentos adequados. Hoje o cenário é diferente, o portador do vírus HIV pode ter uma vida normal, ter filhos, manter relação sexual sem preservativo, desde que mantenha a sua carga viral indetectável (o vírus permanece presente no organismo, más controlado pelo uso da medição, não é detectado nos exames). Acompanhe o podcast Momento Saúde coma Dra. Danielle Paiva para saber mais sobre o assunto.

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.

O organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.

Além disso, as mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.

Por isso, sempre que você mantiver relação sexual sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco de contaminação, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste. Saiba aqui onde encontrar um serviço de saúde perto de você.

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