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Amazonas inicia estudo para criar Banco de Alimentos inédito no estado

Seas começa pesquisa por experiências implantadas em Brasília e São Paulo. Atualmente são beneficiadas 144 Instituições, impactando mais de 36 mil pessoas semanalmente

O Amazonas deu início ao processo de estudos para a criação e implantação do primeiro Banco de Alimentos do estado. Na quinta-feira e nesta sexta-feira (01 e 02/07), a secretária da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), Alessandra Campêlo e a secretária executiva da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan/Seas), Érika Bernardes, estiveram em Brasília e São Paulo para conhecer a estrutura e funcionamento dos bancos de alimentos.

Na capital federal, a comitiva técnica foi recebida pela diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa – DF), Lidiane Pires; pelo diretor do Departamento de Estruturação de Equipamentos Públicos do Ministério da Cidadania, Mauro Barreto Borges; e pelo coordenador de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar do Ministério da Cidadania, Marcelo Bezerra.

O banco é gerido pela Ceasa e recebe doações de gêneros alimentícios que já estão fora dos padrões de comercialização, porém totalmente aptos para o consumo. A partir da captação desses alimentos, eles são distribuídos para entidades socioassistenciais previamente cadastradas, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Atualmente são beneficiadas 144 Instituições, impactando mais de 36 mil pessoas semanalmente.

A diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa, Lidiane Pires, elogiou a iniciativa do Governo do Estado em buscar modelos de bancos de alimentos. “Contribuir é sempre muito bom. Nos alegra receber pessoas dispostas a participar dessa iniciativa, que beneficia pessoas que necessitam e produtores agrícolas”, disse.

Missão em São Paulo – Na capital paulista, onde o banco é gerido pela prefeitura, são atendidas 410 entidades cadastradas, atingindo até 280 mil pessoas. As doações são feitas por iniciativas públicas ou privadas.

Entre os beneficiários estão centros de educação infantil, centros para crianças e adolescentes, centros de juventude, núcleos de convivência de idosos e associações assistenciais.

A coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Prefeitura de São Paulo, Denise Hernandez, incentivou a criação de bancos de alimentos em outros estados.

“Um banco de alimentos promove a segurança alimentar e o combate ao desperdício de alimentos. Todos os municípios deveriam ter um, possibilitando uma alimentação de qualidade para os mais vulneráveis”, explicou.

No Amazonas, a iniciativa tem o objetivo de combater o desperdício de alimentos e garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias em situação de vulnerabilidade atendidas pelo Governo, via entidades socioassistenciais, que atuam na rede complementar de assistência social, em parceria com a Seas e outros órgãos da área social.

Atualmente, a Seas atende aproximadamente 180 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) cadastradas. A titular da secretaria, Alessandra Campêlo, considerou as visitas proveitosas.

“Adquirimos informações valiosas que certamente serão úteis. Foi uma experiência gratificante. A ideia é que o governo possa unificar e criar marcos legais para que trabalhemos na criação desse Banco de Alimentos no estado” disse a secretária.

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