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Espaços culturais administrados pelo Estado terão novo horário a partir de julho

Os espaços culturais abertos para visitação, administrados pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, como o Teatro Amazonas, os palácios Rio Negro e da Justiça, e o Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), abrirão das 9h às 17h a partir da próxima quinta-feira (01º/07). As galerias do Largo e da Casa das Artes permanecem com o horário das 15h às 20h.

O limite de dez pessoas por visita, estabelecido anteriormente para os espaços, também será alterado para 20 pessoas. Para agendar visita nos centros culturais Palácio Rio Negro, da Justiça, dos Povos da Amazônia e Teatro Amazonas, que abrem de terça a sábado, é necessário acessar o Portal da Cultura (https://bit.ly/agendamentoespacos).

A Galeria do Largo e a Casa das Artes, que funcionam de terça a domingo, não exigem agendamento, e o público deve respeitar apenas o limite de 10 pessoas por visita.

Os equipamentos culturais passaram pelo processo de sanitização e têm totens de álcool em pontos estratégicos. São exigidos todos os procedimentos para evitar o risco de contaminação, entre eles, o uso obrigatório de máscara, medição da temperatura e distanciamento de 1,5 metro. Também fica proibido o contato físico com elementos dos espaços, como colunas, paredes, vitrines expositoras, esculturas, pinturas, demarcadores, portas e maçanetas.

“Estamos sempre reavaliando o cenário da pandemia na cidade para poder oferecer esses serviços com a segurança adequada, levando em conta todos os protocolos de segurança e prevenção contra a Covid-19. Aos poucos, vamos reabrindo os espaços culturais para a população”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

Teatro Amazonas – Na visita guiada, de 30 minutos, o público tem a oportunidade de conhecer o Salão Nobre do Teatro Amazonas, o Salão de Espetáculos e o Salão Verde, intitulado “Sala de Exposição de Música e Dança”, que conta com sapatilhas de grandes nomes do Ballet que se apresentaram na Casa, como Marcelo Mourão Gomes, Ana Botafogo, Mikhail Baryshnikov, Ana Laguna e Margot Fonteyn; três instrumentos musicais da casa, como contrabaixo, violino e tímpano; dois bustos em bronze, de Antônio Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos.

O visitante ainda confere uma maquete do Teatro Amazonas, feita com blocos de Lego, uma escultura de bronze do artista francês Adrien Étienne Gaudez, além da Saleta de Exposição da Cúpula, com itens como vidros coloridos, telhas esmaltadas e vitrificadas e projetos arquitetônicos do Teatro e sua cúpula.

Palácio da Justiça – No Centro Cultural Palácio da Justiça, a entrada para os grupos acontece pela avenida Eduardo Ribeiro (porta principal) e a saída é pela rua 10 de Julho. O roteiro inclui o hall inferior e superior, gabinete de leitura, sala do desembargador, sala das becas, galeria dos ex-presidentes, gabinete do presidente, Museu do Crime, tribunal pleno, corredor do júri, entre outras salas.

Palácio Rio Negro – Construído em estilo eclético, em 1903, no Palácio Rio Negro o público vai conhecer os detalhes da residência particular do comerciante da borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. É um dos prédios mais emblemáticos do período que marcou a economia do estado.

O local funcionou como sede do Governo e, em 3 de outubro de 1980, foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas. Ao longo dos anos, foi reformado, restaurado, adaptado e, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, foi transformado em centro cultural.
Povos da Amazônia – Já no roteiro do CCPA, referência da cultura da Amazônia Brasileira e Continental, durante 30 minutos, o público circula por exposições como “Cultura em Movimento”, uma viagem pela história do Amazonas em diversos segmentos artísticos; “Os Filhos da Nossa Terra”, na qual sob uma cúpula confeccionada em fibra de arumã estão expostas 19 estátuas em tamanho natural, assinadas pelo artista plástico Felipe Lettersten; “Bestiari Venatio Animallia”, de Turenko Beça, que faz um paralelo da fauna e lendas amazônicas com os antigos bestiários medievais.

O roteiro no Centro tem ainda “Mãe Amor Revelado”, com fotografias de Anne Lucy, Chris Gouvea, Claudia Higuchi, Dani Cruz, Dhyeneffer Rodrigues, Ellen Gatto, Maria Yole, Mariana Rebouças e Simone Brandão, com curadoria de Michell Mello, assim como a Galeria Itinerante, que traz a mostra de fotógrafos amazonenses. Na visita, os guias fazem um tour, comentando sobre a história, curiosidades e obras do patrimônio.

Galeria do Largo – A mostra “Coletiva 20.21” agrega trabalhos contemplados pelo edital Prêmio Feliciano Lana, promovido pelo Governo do Amazonas como parte das ações da Lei Aldir Blanc, criada para auxiliar os trabalhadores da cultura nesse momento de pandemia.

A exposição, com curadoria de Cristóvão Coutinho, apresenta artistas que representam a diversidade de processos criativos de artes visuais, com olhares também diversos, entre eles: Chermie Ferreira, Kina Kokama, Rakel Caminha e Tyna Guedes, com “Yapai Waina – Mulheres no Graffiti”; Sebastião Alves, com a instalação/vídeo “Lembranças de Minha Cidade”; Levi Gama, com o mural de desenhos “Boriwi – Mundo dos falecidos”; Marcelo Rosa, que apresenta “A Batida do Gueto”, com os tambores de maracatu; e Marcos Ney, com as séries de desenhos “Sociedade da Dedada” e “Sombras do Rio Negro”.

Casa das Artes – O espaço traz as exposições: “Pandeart – Patologia Estética da Loucura em Tempos de Crise”, de Hely Pinto, “Miscelânea: Desenhos Digitais”, de Paola Honda Castro, projetos contemplados no edital Prêmio Feliciano Lana, “Natureza Humana”, de Rosemberg Prado, além de obras do acervo da Galeria do Largo, assinadas por artistas como Adalmir Chixaro, Raiz e Curumiz.

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