Antonio Siemsen MunhozCOLUNAS

Navegar é preciso, viver não é preciso…

por Antônio Siemsen Munhoz

É importante que busquemos chegar ao exagero de um dos grandes poetas da língua portuguesa[1]. Muitas pessoas, algumas por problemas financeiros e outras por razões diversas ignoram a existência da grande rede. É importante que você conte os momentos nos quais não está ligado, próximo a ingressar no exército dos analfabetos digitais, que sofrem pela falta de informações ou por sua incompletude. Em números que mudam diariamente a grande rede está no entorno de 56 milhõe de pessoas estão de fora da internet[2] e por grandes esforços que sejam feitos parece somente aumentar.

O que tem por lá de tanto interesse?

A tal da grande rede, apelidada Internet é uma localidade na qual se comunicam milhões de computadores conectados. As redes de comunicação, formadas por tais elementos oferece uma grande variedade de São bilhões e bilhões de páginas publicadas sobre os mais variados temas, organizadas em diferentes localidades por sua vez apelidadas web sites que formam um  ambiente ocupado com informações tais como: textos; fotos; animações gráficas; sons e até vídeos de diferentes pessoas e que podem ser consideradas como domínio público considerando a rede como o cemitério no qual fazem milhares de direitos autorais, de imagens  de uma empresa, governos, pessoas, etc. Blogs, Vlogs, Sites se multiplicam. Tudo o que cai na rede é peixe representa uma realidade incontestável. Vamos nos dedicar neste momento a imaginar que tudo representa o mundo da informação real será, de forma inevitável transferido para o mundo digital criando a cibercultura como previram Bill Gates (fundador da microsoft)  e Nicholas Negroponte (pesquisador do MIT envolvido com o tema), junto com tantos outros pesquisadores.

De onde veio este trem?

Muitos nem querem saber. Ela nasceu como instrumento de guerra, atuou como apoio logístico à transmissão de dados que informavam que às três horas da tarde o bairro xis da cidade de Teerã deixaria de existir com tudo o que tinhaem seu entorno geográfico. Visão menos negativa e apocalíptica circula hoje nos meios cadêmicos, mas seu nivel de malefícios, misturado com outros tantos de benefícios, equilibram a sua sobrevivência e evolução que ocorre sem parar.  Ela não pode ser ignorada e se esta é uma realidade evidente, a atividade de navegação, a busca de informações deve ser bem desenvolvida, sob pena de deixar, sem pena, as pessoas fora do circuíto ou que recuperam informações incorretas (fake news e lixo) podendo incorrer em um erro maior. Se ela nasceu de forma privada na atualidade éla se encontra sob controle privado, que pintam o contexto de fundo como algo livre (nem tanto assim).

Como devemos nos comportar?

Todo cuidado é pouco. Antimalwares, redes de fogo e tantos dispositivos de proteção, quando forem necessários devem habitar o imaginário das redes. A academia e a cultura popular nunca estiverem tão próximas. A ida até a internet é identificada como um passeio de encontro entre os amigos, foi superado em muito. Cresce o interesse pela cibersegurança o que recomenda que você verifique se já faz parte da cibercultura, a mãe de tudo e todos na grande rede. A cavalo em bela galopada vem correndo para o cenário, sem ser chamada a IoT – Internet das coisas. Tudo comeca a ser interligado. A miniaturização torna tudo móvel. Viajando para Dubai, cidade escolhida ao acaso, considerando que não damos privilégios, posso estar fazendo a defesa do mestrado tomado  preferencialmente em áreas sociais, que ensinem como as pessoas devem navegar pela grande rede tomando, para além de cuidados com a cibersegurança, aspectos relativos a comportamentos pessoais, principalmente voltados para preservação das informações que são colocadas na rede (informações de R.G, CPF, e outros dados sensíveis e que podem ser indevidamente utilizados. Agora somente falta resolver a falta de condições de acesso. Aqui os números crescem a rede chega a um número de 57% dos brasileiros. Inserido nesta estatística, 87% fazem seus acessos exclusivamente pela rede móvel. Assim a pesquisa está aberta. É preciso tomar cuidados ao desenvolver o trabalho. O Home Office torna os dados mais sensíveis e exige cuidados ampliados. Assim firewalls, antivirus, antimalwares e cuidados pessoais devem ser recrudescidos. A internet está aberta para todos e as pesquisas trazem informações necessárias para que as pessoas efetem os seus processos de tomada de decisão de forma mais segura.  Prestar atenção às mensagens trocadas, em seguida verificar o teor de credibilidade e analisar as localidades nas quais as informações repousam em berço esplêndido. Manter a atualização sobre novos lançamentos tecnológicos que todos os dias surgem no horizonte é um dos passeios mais necessários. Os próprios mecanismos de busca tomam cuidados adicionais, mas podem são ser todos os necessários para casos particulares. Falar sobre etiqueta na web poderia ser considerado desnecessário, mas na medida em que crescem os contatos, cresce a necessidade de atender diferentes necessidades das formas particulares de navegação na rede. Resta aproveitar toda a gigantesca estrutura de disseminação de informações existentes neste mundo, vasto mundo, que não consegue que todos os Raimundos juntos representem alguma solução perfeita para o desenvolvimento das atividades de consulta.


Antonio Siemsen Munhoz é Doutor em Engenharia de Produção, Bacharel em Engenharia Civil, Especialista em Tecnologias Educacionais, Pós-graduado em Gestão Eletrônica de Documentos, com MBA em Design Thinking

[1] O texto refere-se à João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

[2]Quem-são-as-pessoas-que-não-tem-acesso-a-internet-no-brasil

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