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Amazonas recebe mais 40 respiradores do Ministério da Saúde para ampliar leitos de UTI

Novos equipamentos chegaram ao Estado um dia depois do início da terceira fase do plano de contingência para o enfrentamento da covid-19, que prevê a ampliação da oferta de leitos de UTI

O Amazonas recebeu mais 40 respiradores do Ministério da Saúde (MS), que serão utilizados em unidades da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para a ampliação de leitos destinados à pacientes vítimas do novo coronavírus (covid-19). Essa é a segunda remessa de respiradores enviados pelo governo federal para o Estado. No mês de novembro já haviam chegado ao Amazonas outros 60 aparelhos.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, parte dos novos aparelhos serão instalados no hospital Delphina Aziz, unidade de referência no tratamento dos pacientes infectados pela doença. Outros serão distribuídos na rede para ampliação da oferta de UTI no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Hospital Pronto-Socorro da Criança da zona Oeste, Hospital Pronto-Socorro 28 de Agosto, Hospital Francisca Mendes e Fundação Hospital Adriano Jorge.

Marcellus Campêlo explica que nesta terceira fase do plano de contingência, estão sendo abertos 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Delphina Aziz, além de um aumento de leitos clínicos e de UTI nos prontos-socorros Platão Araújo, João Lúcio e 28 de Agosto, nos hospitais Getúlio Vargas, Geraldo da Rocha e Beneficente Portuguesa, Instituto da Criança, além das fundações de Medicina Tropical e Adriano Jorge.

O Plano de Contingência, em operação desde novembro, consiste na organização da rede para o momento de recrudescimento da doença e está previsto para operar em cinco fases, de novembro a junho, que coincide com o período sazonal das Síndromes Respiratórias Agudas Graves no Amazonas.

Desde que teve início o plano, já foram abertos 50 novos leitos no Hospital Delphina Aziz, 50 leitos, que saiu de 90 para 140 leitos. A secretaria também tem reorganizado a rede e abriu outros 122 leitos de retaguarda, para o atendimento, principalmente de pacientes que já saíram do período de transmissão da doença, mas seguem necessitando de atendimento médico-hospitalar.

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