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Prefeito reforça a secretários necessidade de corte de despesas, para enfrentar crise econômica causada pelo novo coronavírus

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, reforçou ao seu secretariado nesta quinta-feira, 2/4, por meio de videoconferência, a necessidade de reforçar o contingenciamento, feito por meio do Decreto 4.793, para enfrentar a crise econômica provocada pelo novo coronavírus. “Chegou o momento de apertamos os cintos, cortar despesas e manter o essencial, sem que o povo de Manaus seja mais afetado”, disse, ao analisar os dados de planejamento de cada secretaria para 2020.

Seguindo os estudos da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), o prefeito determinou o contingenciamento na ordem de R$ 500 milhões para Prefeitura de Manaus. Entre as medidas que as secretarias devem adotar estão o controle de licitações de serviços, negociação de contratos de serviços continuados e controle na licitação de serviços e novas aquisições.

O prefeito reforçou que a prioridade dos próximos meses é pagamento da folha de servidores, que deve injetar aproximadamente R$ 400 milhões na economia local. “Minha gestão agora está pautada em dois eixos: o isolamento social e o corte no custeio, para garantir o pagamento do nosso pessoal, uma vez que não admito atrasar salários; e para investir nas ações prioritárias no enfrentamento ao novo coronavírus”, completou Arthur.

O alerta aos secretários para o cumprimento das metas é decorrente do estudo da equipe econômica do Executivo municipal, para atender a queda de arrecadação prevista em, aproximadamente, R$ 350 milhões. Segundo o prefeito, encarar a nova realidade exige sacrifícios por parte dos governantes.

“O Brasil já estava enfrentando uma crise econômica, mas que nos permitiria terminar tranquilamente o nosso exercício em 2020. Porém, a crise com a Covid-19 mudou todo o cenário econômico e nos obriga a tomar essas medidas. Tenho certeza que Manaus sobreviverá, em nome de sua história e em nome do seu povo!”, concluiu Arthur Neto.

Os cortes em despesas administrativas e em folha de pessoal não contemplam as secretarias municipais de Saúde (Semsa), da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), Fundo Manaus Solidária e, parcialmente, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp).

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